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Preocupações Sociais e Novas Tarifas de Água dominaram Assembleia Municipal, com críticas ao anterior executivo


Foi ontem levado à Assembleia Municipal de Penacova o novo tarifário da água. O presidente do município, Humberto Oliveira, dirigindo várias críticas aos compromissos herdados quando chegou à presidência da autarquia, assinados pelo executivo anterior, procurou um acerto de preocupação social. No novo tarifário apresentado, uma família que consuma 5 m3 por mês pagará de água, saneamento e resíduos sólidos 11,70€. Todavia, as famílias carenciadas pagarão apenas 4,50€, em vez dos 6,80€ que pagam atualmente.
Daí que, segundo Humberto Oliveira, é incompreensível o voto contra, criticando veementemente os vereadores do PSD que votaram contra a proposta, acusando que “o seu voto é hipócrita e revela falta de coragem política”. Humberto Oliveira, na sua ofensiva, explica que herdou dois contratos assinados a 30 de dezembro de 2004, pelo anterior executivo do PSD, com as Águas do Mondego, relativos ao abastecimento de água e à recolha de efluentes, e depois em Agosto de 2009, entre o município e o Estado.
Crítico dos documentos assinados pelo seu antecessor, Humberto Oliveira disse “como não será preciso explicar, não fui eu nem nenhum dos aqui sentados à minha direita [vereadores do PS] que assinaram os documentos em nome do município de Penacova”. Disse ainda que esse mau acordo teve um
impacto negativo de 226.328,53€ para Penacova só nos últimos dois anos, de fornecimentos que não foram usados. Humberto Oliveira afiançou que mandou devolver as faturas, pois “não podemos aceitar essa conta, de um bem que não foi consumido e de um serviço que não foi usufruído pelos munícipes”. Daí considerar inconcebível que o anterior executivo do PSD, liderado por Maurício Marques, tenha deixado uma fatura tão cara aos penacovenses.
Humberto Oliveira denuncia que o anterior executivo do PSD assinou um contrato com as Águas do Mondego em que este aceitou uma cláusula de caudais mínimos. Ou seja, quer consuma quer não, o município terá de pagar
sempre esse caudal mínimo.
Segundo o atual presidente do município de Penacova, este tem-se batido para que a cláusula de caudais mínimos possa ser revogada. Esta questão já levou inclusivamente a que Humberto Oliveira estabelecesse com o Instituto Superior de Engenharia de Coimbra uma parceria de estudo de monitorização do consumo.


NI Município de Penacova

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