Filha de penacovenses de São Pedro de Alva, a caminho do Parlamento francês
Aos 33 anos, Cristela de Oliveira concorre a um lugar no
Parlamento francês pela circunscrição de Corbeil-Essonnes, nas listas da
UMP (União para um Movimento Popular). Vereadora e primeira-adjunta do
presidente da Câmara de Corbeile e ainda Conselheira Nacional da UMP,
Cristela diz que a política está-lhe no sangue. “É algo que não posso
explicar, é uma paixão, é uma vontade de fazer valer os meus valores e
convicções. Nasci assim”, confessou numa entrevista a O Emigrante/Mundo Português.
Cristela de Oliveira nasceu em França, filha de
portugueses oriundos de São Pedro de Alva, concelho de Penacova.
Licenciou-se em Comunicação e Políticas Públicas e candidatou-se pela
primeira vez em 2007. Mas a política está presente “desde pequena”,
muito por conta da influência do pai. “Em casa, o meu pai sempre me
falou da história de Portugal, explicava-me o que se ia passando, as
questões económicas e o que o levou a ir para França: viver num país em
democracia e com liberdade”, recordou.
Foram os pais que lhe transmitiram os valores que defende também na vida política: o dever de trabalhar para alcançar algo, “não depender de apoios toda a vida”, ser solidária. Cristela de Oliveira começou a atividade política em 2000, aos 19 anos, como militante da UMP. Em 2005, depois de concluir os estudos, integrou o gabinete da ministra da Saúde e em 2007, o presidente da Câmara de Corbeil-Essonnes, Serge Dassault, convidou-a a integrar as listas do partido às Legislativas. Aceitou o desafio e teve como adversário Manuel Valls, um político conhecido que foi encarregado da campanha de François Hollande, o candidato do Partido Socialista e vencedor das eleições presidenciais, em abril. “Em 2007, ninguém tinha coragem de se candidatar contra um peso político como ele”, recorda Cristela, que não conseguiu a eleição para o parlamento francês, mas acabou por ser uma surpresa, ao obter 41 por cento dos votos.
Começou aí a sua carreira autárquica. Em 2008, integrou a lista de Serge Dassault às eleições em Corbeil-Essonnes. Venceu e Cristela é desde então vereadora, com o pelouro da Habitação, e primeira-adjunta do presidente. Agora, regressa às ruas na campanha desta segunda candidatura ao Parlamento francês. “Lutei durante cinco anos para ter credibilidade e legitimidade”, destaca Cristela que volta a ter como adversário. Manuel Valls, e considera que esta é a sua oportunidade de “revanche”, algo que “sempre quis”.
Cristela aponta como um dos seus objetivos, ajudar a bloquear o partido de François Hollande no Parlamento. “O Partido Socialista já tem a maioria no Senado, é impossível que apenas um partido em França posse gerir os destinos do país”, explica. E recorda que fez “sempre uma política social”, o que pode fazer a diferença como deputada. A campanha de rua é o que mais lhe agrada fazer, por gostar “muito” de estar com as pessoas, uma característica que, afirma, traz da sua educação portuguesa.
Vai “fazer de tudo” para que os luso descendentes votem nestas eleições, a 10 e 17 de junho e espera que também os portugueses com nacionalidade francesa exerçam o seu direito de voto. Sublinha que está na vida política por convicção, e explica porque escolheu este percurso. “Para mim, é uma paixão, é uma vontade de fazer valer os meus valores e convicções. Nasci assim”.
Foram os pais que lhe transmitiram os valores que defende também na vida política: o dever de trabalhar para alcançar algo, “não depender de apoios toda a vida”, ser solidária. Cristela de Oliveira começou a atividade política em 2000, aos 19 anos, como militante da UMP. Em 2005, depois de concluir os estudos, integrou o gabinete da ministra da Saúde e em 2007, o presidente da Câmara de Corbeil-Essonnes, Serge Dassault, convidou-a a integrar as listas do partido às Legislativas. Aceitou o desafio e teve como adversário Manuel Valls, um político conhecido que foi encarregado da campanha de François Hollande, o candidato do Partido Socialista e vencedor das eleições presidenciais, em abril. “Em 2007, ninguém tinha coragem de se candidatar contra um peso político como ele”, recorda Cristela, que não conseguiu a eleição para o parlamento francês, mas acabou por ser uma surpresa, ao obter 41 por cento dos votos.
Começou aí a sua carreira autárquica. Em 2008, integrou a lista de Serge Dassault às eleições em Corbeil-Essonnes. Venceu e Cristela é desde então vereadora, com o pelouro da Habitação, e primeira-adjunta do presidente. Agora, regressa às ruas na campanha desta segunda candidatura ao Parlamento francês. “Lutei durante cinco anos para ter credibilidade e legitimidade”, destaca Cristela que volta a ter como adversário. Manuel Valls, e considera que esta é a sua oportunidade de “revanche”, algo que “sempre quis”.
Cristela aponta como um dos seus objetivos, ajudar a bloquear o partido de François Hollande no Parlamento. “O Partido Socialista já tem a maioria no Senado, é impossível que apenas um partido em França posse gerir os destinos do país”, explica. E recorda que fez “sempre uma política social”, o que pode fazer a diferença como deputada. A campanha de rua é o que mais lhe agrada fazer, por gostar “muito” de estar com as pessoas, uma característica que, afirma, traz da sua educação portuguesa.
Vai “fazer de tudo” para que os luso descendentes votem nestas eleições, a 10 e 17 de junho e espera que também os portugueses com nacionalidade francesa exerçam o seu direito de voto. Sublinha que está na vida política por convicção, e explica porque escolheu este percurso. “Para mim, é uma paixão, é uma vontade de fazer valer os meus valores e convicções. Nasci assim”.
apinto@mundoportugues.org

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