Baixo Mondego procura formas de aumentar eficiência energética
Autarcas dos diversos municípios procuram
formas de diminuir gastos com a energia, tal como o Governo que, em
2020, quer poupar 25%, segundo afiançou o secretário de Estado.
O secretário de Estado da Energia garantiu ontem que Portugal está «a
cumprir todas as metas» no que se refere à eficiência energética e que,
em 2020, se atingirá «25% de redução, aumentando o nível de ambição a
que estávamos vinculados». Artur Trindade falava na sessão de
encerramento do workshop que decorreu no CAE, subordinado ao tema “No
Caminho da Eficiência Energética” e que foi promovido pela Comunidade
Intermunicipal do Baixo Mondego (CIm-BM).
O elemento do Governo defendeu ainda que a eficiência energética assenta em três pilares, «segurança no abastecimento, competitividade e sustentabilidade ambiental», mas garantiu que «ainda há muito trabalho para fazer», nas «assimetrias de informação », no «desalinhamento de interesses», nas «taxas de desconto». E afiançou que as energias renováveis (verdes) «não são algo para abandonar, mas há que ter em atenção os custos. A remuneração de quem está no sector tem que ser reajustada em baixa», disse, afirmando que todos têm de fazer sacrifícios. E focou ainda a «lógica da rede», onde se deve poder entrar «livremente e é esse plano de negócios adaptados que estamos a conseguir».
Para trás ficavam diversas intervenções, perante uma plateia de autarcas de toda a Comunidade do Baixo Mondego, entre as quais a de Marques Mendes que defendeu que a aposta na eficiência energética «não é uma moda, é uma necessidade do país», e que ainda «há muito para fazer», apesar dos «avanços importantes», mas para se diminuir a dependência do exterior «tem que haver equilíbrio». Marques Mendes realçou ainda que o grande investimento no país foi nas eólicas «mas o país ganharia muito mais com um maior investimento na biomassa», que é «mais estruturante».
O ex-líder do PSD considerou que é preciso «poupar energia, usá-la de forma criteriosa e racional », mas para isso, sustentou «é preciso mudar mentalidades». E sugeriu que se debata a ideia que, para estimular mais a aposta na poupança, se crie um sistema de prémios e penalizações para quem poupar ou gastar mais, que se reflectiria nos impostos locais (IMI, derrama e outros).
No final do encontro, o presidente da Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego Jorge Bento disse aos jornalistas que esta foi a primeira iniciativa de uma série de debates sobre eficiência energética e que o grande objectivo «é diminuir as facturas de energia». «Há dois tipos de pagamentos à EDP, a iluminação pública, que subiu muito e os equipamentos das câmaras (escolas, piscinas e demais edifícios). Os recursos são escassos, é preciso poupar e por isso, procuramos formas mais eficientes para tomar decisões que, gradualmente nos levem a diminuir o custo das facturas».
O elemento do Governo defendeu ainda que a eficiência energética assenta em três pilares, «segurança no abastecimento, competitividade e sustentabilidade ambiental», mas garantiu que «ainda há muito trabalho para fazer», nas «assimetrias de informação », no «desalinhamento de interesses», nas «taxas de desconto». E afiançou que as energias renováveis (verdes) «não são algo para abandonar, mas há que ter em atenção os custos. A remuneração de quem está no sector tem que ser reajustada em baixa», disse, afirmando que todos têm de fazer sacrifícios. E focou ainda a «lógica da rede», onde se deve poder entrar «livremente e é esse plano de negócios adaptados que estamos a conseguir».
Para trás ficavam diversas intervenções, perante uma plateia de autarcas de toda a Comunidade do Baixo Mondego, entre as quais a de Marques Mendes que defendeu que a aposta na eficiência energética «não é uma moda, é uma necessidade do país», e que ainda «há muito para fazer», apesar dos «avanços importantes», mas para se diminuir a dependência do exterior «tem que haver equilíbrio». Marques Mendes realçou ainda que o grande investimento no país foi nas eólicas «mas o país ganharia muito mais com um maior investimento na biomassa», que é «mais estruturante».
O ex-líder do PSD considerou que é preciso «poupar energia, usá-la de forma criteriosa e racional », mas para isso, sustentou «é preciso mudar mentalidades». E sugeriu que se debata a ideia que, para estimular mais a aposta na poupança, se crie um sistema de prémios e penalizações para quem poupar ou gastar mais, que se reflectiria nos impostos locais (IMI, derrama e outros).
No final do encontro, o presidente da Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego Jorge Bento disse aos jornalistas que esta foi a primeira iniciativa de uma série de debates sobre eficiência energética e que o grande objectivo «é diminuir as facturas de energia». «Há dois tipos de pagamentos à EDP, a iluminação pública, que subiu muito e os equipamentos das câmaras (escolas, piscinas e demais edifícios). Os recursos são escassos, é preciso poupar e por isso, procuramos formas mais eficientes para tomar decisões que, gradualmente nos levem a diminuir o custo das facturas».
[CIBM]

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