Pedro Coimbra defende recandidatura dos presidentes de câmara em funções
O presidente da
Federação de Coimbra do PS, Pedro Coimbra, defendeu hoje a recandidatura dos
presidentes de câmara eleitos em listas socialistas atualmente em funções, sem
esclarecer se devem antes ser sujeitos a diretas’ no partido.
“Nos concelhos onde governamos, temos
hoje presidentes de câmara em exercício que têm obra feita, que são
reconhecidos, que têm o apoio das comunidades e que do ponto de vista teórico e
do ponto de vista lógico são os recandidatos naturais do Partido Socialista”,
disse Pedro Coimbra à agência Lusa em Oliveira do Hospital, à margem das
comemorações do dia da federação distrital.
Entre militantes socialistas e independentes
eleitos pelo partido, o PS lidera atualmente nove dos 17 municípios de Coimbra,
mas dois autarcas – João Gouveia (Soure) e Jorge Bento (Condeixa-a-Nova) – não
se poderão recandidatar às autárquicas de 2013 nos seus concelhos devido à
limitação de mandatos.
“Em Soure e Condeixa, o PS será capaz, em
conjunto com os autarcas que cessam funções, os militantes, os dirigentes e o
respeito pelos estatutos encontrar soluções para substituir o João Gouveia e o
Jorge Bento”, frisou Pedro Coimbra.
Sobre os sete restantes, lembrou que desde
1976 que a “lógica” do PS “é recandidatar os autarcas que o queiram fazer”.
Desse modo, a opinião de Pedro Coimbra é a de
que os autarcas são presidentes de câmara estão a fazer um bom trabalho e devem
recandidatar-se, “se for essa a sua vontade”.
Quanto à possibilidade de os autarcas,
independentes ou militantes, serem sujeitos a ‘eleições diretas’ no PS, para
que os militantes sufraguem a escolha, Pedro Coimbra foi mais vago.
“Vamos ver, as diretas estão nos estatutos,
falta ainda regulamentá-las. Vamos ver o que vamos ter do ponto de vista
regulamentar para que de facto possamos depois gerir todo esse processo”,
afirmou.
Também António José Seguro, que esteve em
Oliveira do Hospital, recusou comentar a questão das ‘diretas’, frisando que o
PS está atualmente concentrado na vaga de incêndios e nos “enormes” sacrifícios
que estão a ser pedidos às pessoas.
“Cada coisa a seu tempo. Setembro será o tempo
para o Partido Socialista definir as regras e os critérios do seu trabalho
autárquico”, indicou.
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