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COMUNIDADE INTERMUNICIPAL - Consenso na escolha de Machado para presidente

Autarca de Coimbra não quis responder se se mantém na corrida para a Associação Nacional de Municípios Portugueses


É, afinal, Manuel Machado o presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC). O nome do presidente da Câmara Municipal de Coimbra foi aprovado, por unanimidade, numa reunião em que estiveram os presidentes de 18 dos 19 municípios (Luís Antunes, autarca da Lousã, não pôde estar presente) integrantes desta nova estrutura, que funde os municípios da ex-Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego e parte das autarquias que integravam a  comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Norte, e acabou por ser a única surpresa do encontro.

Tal como já havia sido avançado (ver edição de quinta-feira), José Carlos Alexandrino (autarca de Oliveira do Hospital) e Ricardo Pereira Alves (presidente do município de Arganil) foram eleitos vice-presidentes da Comunidade Intermunicipal e Jorge Bento, ex-autarca de Condeixa e presidente da ex-CIM do Baixo Mondego foi escolhido, pelos 18 autarcas presentes, como secretário executivo desta nova estrutura.

Avançar com o nome de Manuel Machado (e não João Ataíde, como se equacionava) para a presidência da CIM-RC poderá querer dizer que está mais difícil a hipótese de presidir à Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP). Em conversa com os jornalistas, no final da reunião, Machado não quis comentar se esse dossiê está encerrado, limitando-se a dizer que assume a presidência da CIM-RC «com responsabilidade e empenho total», tudo prometendo fazer para que a sua «missão seja bem sucedida».

Ficou claro na reunião de ontem que havia, da parte dos autarcas do PSD (seis em 19) o acordo de apontar o nome de Ricardo Pereira Alves para a vice-presidência da CIM-RC. Rui Marqueiro, presidente da Mealhada, chegou a propor outros nomes para a vice-presidência (João Moura, de Cantanhede; e João Ataíde, da Figueira da Foz), mas o autarca de Cantanhede confirmou que havia ficado decidido o nome do presidente de Arganil, recusando a proposta.

Quem não gostou foi José Carlos Alexandrino (que acabou por ver aprovados por unanimidade os nomes que propôs) que considerou ter sido quebrado por Marqueiro «de uma forma traiçoeira e cobarde » um princípio pré-definido de que a presidência da CIM-RC seria entregue a um autarca do Baixo Mondego e as duas vice-presidências seriam ocupadas por dois presidentes do Pinhal Interior.

O consenso acabou por imperar num encontro onde ficou decidido que as reuniões da CIM-RC se passam a realizar nas segundas terças-feiras de cada mês, a partir das 15h00. Serão agora os novos órgãos directivos quem irá promover o processo para o aluguer do espaço para a sede da nova comunidade, havendo a possibilidade de a mesma se vir a instalar no Centro de Estudos e Formação Autárquica.

Machado, aos jornalistas, adiantou que será em encontros futuros que serão decididas as linhas estratégicas da nova comunidade, mas sublinhou a importância de preparar projectos candidatáveis ao próximo QREN 2014-2020.

Jonalista Ana Margalho

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