ADESA - Município de Góis assume presidência até 2017
O município de Góis vai assumir a
presidência da ADESA – Associação de Desenvolvimento da Serra do Açor, até
2017, altura em que irá encerrar o presente ciclo autárquico. Lurdes
Castanheira será, assim, o principal rosto de uma entidade que congrega os municípios
de Arganil, Oliveira do Hospital, Góis, Pampilhosa da Serra (município que
assume a vice-presidência), Penacova e Tábua e que tem como objecto social,
acima de tudo, «a preservação e protecção de todo o espaço florestal da área de
intervenção destes concelhos na Serra do Açor», realça Lurdes Castanheira.
No entanto, actualmente a ADESA já
«não se limita apenas à questão florestal», uma vez que intervém em áreas «como
o ambiente, o desenvolvimento local e a promoção dos produtos endógenos que emanam
da floresta», acrescenta a edil de Góis.
A autarca enaltece «o espírito solidário
e de parceria» existente entre os seis municípios que constituem esta
associação, o qual considera «determinante para o trabalho profícuo que tem
vindo a ser desenvolvido desde 1995».
«Vamos entrar num novo paradigma de
desenvolvimento na ADESA», frisa Lurdes Castanheira, sublinhando que para 2014
o «orçamento apresentado é ambicioso», tendo em conta que a associação
necessita «de renovar o parque de máquinas» que faz a intervenção na área de
jurisdição da ADESA e ajuda, «em casos de calamidade», outros concelhos que não
fazem parte do território da instituição.
Lurdes Castanheira explica que o
parque de máquinas «trabalha em sistema de rotatividade nos seis concelhos e
cada município assume as despesas dos operadores e do combustível quando os
aparelhos se encontram na sua área de acção ». Contudo, a autarca adianta que
«em caso de manutenção as despesas são a dividir pelos seis municípios». «É este
aspecto, precisamente, que revela o espírito da associação», diz.
Aliás, «é o orçamento destes seis municípios que suporta a ADESA», uma vez que a associação «apenas
no Governo de José Sócrates foi contemplada com um subsídio de 150 mil euros »,
contudo, «teve de assinar um protocolo com o Fundo Florestal que a obrigou a
determinadas regras», conclui.
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