INCÊNDIOS - Polícia Judiciária de Coimbra já deteve três incendiários
A Polícia Judiciária (PJ),
através da Diretoria do Centro, já deteve, até ontem, três pessoas por incêndio
florestal. Os números são menores do que em igual período do ano passado, mas
não significam menos ocorrências.
O que pode justificar a
diminuição das detenções, entre outros aspetos, prende-se com o facto de no ano
passado ter havido uma ocorrência (nas imediações da Escola Superior Agrária de
Coimbra) que originou quatro detenções.
253 ocorrências na área de Coimbra
Este ano, até ao momento, a PJ de
Coimbra já registou 253 ocorrências que originaram 153 inquéritos e três
detidos (ver quadro). Destes três detidos um encontra-se em prisão preventiva
(por incêndio na zona da Quinta da Conraria), outro em prisão domiciliária
(pertencia à corporação de Condeixa) e outro ainda internado em hospital
psiquiátrico (incêndio na zona de Mangualde).
No caso do suspeito que se
encontra em prisão preventiva, um jovem de 20 anos, é suspeito de ter ateado
cinco incêndios florestais: dois em Coimbra e três em Miranda do Corvo (na zona
do Senhor da Serra). O último dos incêndios foi ateado no passado mês de julho.
25 detenções em todo o país
A nível nacional os números
crescem, pois neste momento já foram registadas 25 detenções, de um total de
1.144 ocorrências e 686 inquéritos. Na diretoria de Vila Real desde o início do
ano já há oito detidos, dos quais três estão em prisão preventiva e dois em
domiciliária, e em Aveiro há cinco detenções registadas.
Guarda, Portimão e Setúbal sem detidos
As restantes situações em que
houve lugar a detenção ocorreram em diversos locais do país, contudo, realça-se
que a PJ da Guarda, Portimão e Setúbal não fizeram detenções (até ao momento) e
têm um número reduzido de inquéritos. Aliás, em Setúbal é onde se registam os
menores números, quer de ocorrências (oito) quer de inquéritos (quatro).
Segue-se Portimão com 10 ocorrências e sete inquéritos e Guarda com um total de
163 ocorrências e 56 inquéritos.