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INICIATIVA - Jantar Solidário para apoiar estudantes do Ensino Superior com dificuldades económicas



Vai decorrer na próxima quinta-feira, dia 26 de novembro, o VI Jantar Solidário, no Instituto Universitário Justiça e Paz, pelas 20h30, no âmbito da VI Semana Solidária.

Este jantar, com a participação do Grupo de Cordas da Secção de Fado da AAC e da ISECOTUNA - Tuna Mista do ISEC, é o momento em que promovemos a partilha com o Fundo Solidário, damos conta do ponto de situação do projeto e lançamos desafios para o novo ano letivo. As inscrições podem ser feitas até ao dia 24 de novembro através do endereço eletrónico: fs.justicaepaz@gmail.com ou via telemóvel: 910 233 333. O jantar tem um custo mínimo de 15€ e de 10€ para estudantes/desempregados.

Sob a coordenação do Justiça e Paz, em parceria com diversas entidades* da cidade de Coimbra, O Fundo Solidário visa apoiar estudantes do Ensino Superior com dificuldades económicas na prossecução dos seus estudos. Alertando e mobilizando a comunidade académica e a população em geral para esta problemática – e para a necessidade de uma resposta eficaz, que passa por gestos de partilha – defende a igualdade de oportunidade no acesso e sucesso académico e pretende prevenir o abandono escolar.

No último ano letivo o projeto acompanhou 125 estudantes e atribuiu o maior montante em apoios monetários diretos no valor de 45.228,86€ de um total de 134.296,86€ desde 2010. Graças à disponibilidade, empenho e dedicação de todos os parceiros e pessoas solidárias, continuamos a ser resposta, na medida das nossas limitadas possibilidades, mantendo o compromisso do Fundo Solidário em envolver-se numa solidariedade realmente respeitadora da pessoa humana: não apenas partilhar, mas partilhar bem, promovendo e não diminuindo.

O Pe. Paulo Simões, coordenador do Fundo Solidário, não hesita em afirmar: «No Ensino Superior em Coimbra há sofrimento. Pessoas com famílias destroçadas, com recursos insuficientes, sem condições que permitam a mesma oportunidade de sucesso académico, a precisar de alojamento, sem conseguir pagar as propinas, sem ter dinheiro para se alimentar ou, pelo menos, para se alimentar decentemente. E, no entanto, a sonhar o futuro! Gente que não se fecha na resignação, que tinha todos os motivos para viver revoltada e, apesar de tudo, gente boa, gente cheia de futuro

«É necessário alertar toda a comunidade. Sozinhos, não somos capazes de combater estes sofrimentos emergentes», conclui o também Diretor do Justiça e Paz.