CENTRO CULTURAL - Associação Ritornello apresenta Ópera Cómica "Pimpinone"
Amanhã, dia 04 de março, a partir
das 21 horas e 30 minutos, a Ritornello
– Associação Cultural leva ao palco do auditório do
Centro Cultural de Penacova, a Ópera Cómica Pimpinone, de Georg Philipp Telemann, com encenação da Orquestra Camerata
Joanina e direcção musical de António Ramos.
Considerada um
“intermezzo cómico” – para aliviar as fatídicas histórias das grandes
tragédias, que muitas vezes exigiam longas trocas de cenário, era comum
intercalar nos intervalos os chamados intermezzi com música mais leve e temas
cómicos, seguindo a tradição da ópera buffa – a história de “Pimpinone” tem
início com a camareira Vespetta em busca de um marido. É então que vê no rico
mercador Pimpinone uma possibilidade de independência. Vespetta seduz então
Pimpinone, que se apaixona por ela e lhe oferece emprego, numa sucessão de
revelações e enganos, marcados pelo registo leve e cómico que tem o objetivo
maior de chamar o grande público para a beleza e o encanto da ópera.
Com tradução
de Ema Maia, Graça Maia, Miguel Dias e Tânia Ralha, adaptação vocal de António
Ramos e Tânia Ralha, encenação, cenografia e figurinos de Mário Alves e direção
musical de António Ramos, “Pimpinone” conta com a participação dos cantores
Nuno Mendes e Tânia Ralha e a figuração de Dinis Ludgero.
Orquestra
Camerata Joanina em palco com direção musical de António Ramos
Em palco, a
orquestra Camerata Joanina é composta por António Ramos, Clara Dias, Sofia
Grilo (violinos), Ricardo Mateus (violeta), Rogério Peixinho (violoncelo),
Samuel Pedro (contrabaixo), Rui Grenha (guitarra barroca) e Raquel Resende
(cravo). A produção do espetáculo é da responsabilidade de Jorge Silva e André
Janicas.
“Pimpinone”
foi um dos maiores sucessos do compositor alemão Georg Philipp Telemann
(1681-1767). Estreou-se originalmente em Hamburgo, a 27 de setembro de 1725,
para divertir o público durante os intervalos da adaptação que Telemann fez da
ópera “Tamerlano”, de Händel. Telemann retoma, assim, o libreto que musicou
Tommaso Albinoni quase 20 anos antes, através de uma versão em alemão para ser
melhor compreendido pelo público.
