DIOCESE DE COIMBRA - D. Virgílio homenageia trabalho dos bombeiros na tragédia que assolou a região
“Obrigado Senhor Dom Virgílio!” É o sentimento expresso de gratidão das comunidades cristãs que constituem a Unidade Pastoral de Mortágua após a visita efetuada pelo nosso bispo de
A celebração de encerramento teve lugar no passado domingo, pelas 16h, no quartel dos bombeiros voluntários de Mortágua, lugar que foi simbolicamente escolhido para de uma forma especial homenagear o trabalho dos bombeiros perante a tragédia do dia 15 de outubro que perpetuará por algum tempo nas nossas memórias. Fazendo alusão a este acontecimento que atingiu os distritos de Coimbra, Viseu, Leiria, Castelo Branco, D. Virgílio Antunes relembrou todos aqueles que morreram na sequência destes incêndios e aqueles que perderam bens materiais, casas, emprego, animais, nalgumas situações, aquilo que era o sustento da família. O Bispo de Coimbra elogiou a grande onda de solidariedade, não só económica, mas também do coração que tem surgido um pouco por toda a parte. “Gostaria de felicitar que nestas situações duras e complexas, estiveram ao lado daqueles que mais precisaram: os bombeiros desta Casa. Temos outras instituições que dão vida às palavras do Evangelho: a Misericórdia de Mortágua e a Câmara Municipal”, que estiveram bem representadas na celebração.
E como disse à sua chegada, a vista pastoral “é a forma mais direta e mais próxima que o bispo tem para ir ao encontro do povo de Deus que lhe foi confiado. É uma obrigação! É a minha missão! Eu venho em nome da Igreja de Coimbra para ir ao encontro daqueles que têm disponibilidade para o encontro. Pude encontrar no meio de vós esta disponibilidade, este acolhimento, por todos os sítios onde passei. Um sinal de boa vontade, de generosidade, de proximidade, de cooperação para podermos construir algo de belo e de bom”. “A alma anseia deste encontro, desta procura. E eu venho em nome d´Aquele que responde aos vossos anseios. Venho em nome de Deus para vos encorajar a aproximarem-se d´Ele”.
Reconhecendo que a Igreja ao longo dos séculos acomodou-se, sacramentalizou-se, D. Virgílio lançou alguns desafios para combater esta letargia que se está a viver um pouco por toda a Europa Ocidental:
- Apostar no Evangelho, na relação com Deus e com os outros, procurando novos métodos, novas linguagens para todas as gerações e todas as culturas;
- Crescimento espiritual. Refazer-se espiritualmente para que não seja uma instituição como tantas outras, mas sim, que nasça de Deus.
- Crescimento espiritual. Refazer-se espiritualmente para que não seja uma instituição como tantas outras, mas sim, que nasça de Deus.
- Organização da própria Igreja. A população decresceu nalguns lados e cresceu noutras. Os sacerdotes também não abundam e foram criadas Unidades Pastorais para que possamos crescer juntos, suprindo as dificuldades, partilhando recursos, etc.
- Uma Igreja em saída. Uma Igreja que vai ao encontro dos outros, à maneira de Jesus Cristo que se quis encontrar com todos.
Por fim, o Bispo de Coimbra agradeceu o empenho e o acolhimento que teve junto das comunidades cristãs que visitou, autarcas, empresários…
No fim da celebração, D. Virgílio benzeu os carros e as ambulâncias que foram recentemente adquiridos para a missão dos bombeiros voluntários.
Miguel Cotrim – Correio de Coimbra
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