PSD de Penacova vê alargamento do IP3 como “benéfico para a região”
A Comissão Política Concelhia (CPC) do PSD de Penacova referiu-se ontem à empreitada de duplicação do IP3 entre Coimbra e Viseu, anunciada pelo Governo, como “uma solução benéfica para a região e para o país”.
"Caso não seja mais uma ação de charme e de propaganda, a [empreitada] é
bem-vinda, tendo em conta que a concretizar-se levará uma melhoria em termos de
segurança rodoviária e facilitará a circulação melhorando a coesão territorial,
tanto reclamada para o território das Beiras e do Interior pelo nosso
presidente Marcelo Rebelo de Sousa”, refere a CPC de Penacova, em
comunicado.
Os sociais-democratas dizem
que a duplicação “é uma solução benéfica
para a região e para o País, a que os atuais e antigos autarcas do PSD de
Penacova sempre deram voz e se bateram juntamente com a população”. Não
deixam de referir que não haverá intervenção no terreno até 2021 ou 2022, no
final da próxima legislatura, pelo que “importa
agora é que a obra avance”.
Intervenção
preventiva
Expressa maior desconfiança
relativamente ao impacto da “Requalificação
do Troço de IP3 entre os nós de Penacova e Lagoa Azul”, referindo que o que
o Governo chama “pomposamente de
requalificação” não passa de uma “intervenção
preventiva em pavimentos” no IP3.
Duvidam da importância da
intervenção ao referir que “esta
manutenção de pavimentos tem valor base 12,5 milhões, num dos troços mais difíceis
e críticos do IP3, com pelo menos cinco pontes que não vão ser intervencionadas
nem alargadas, não sendo por isso expectável que o IP3, nesta zona, fique muito
diferente daquilo que está hoje, ou seja, mantendo as vias estreitas, entre os
nós de Penacova e o Cunhedo”.
Por seu lado, o PSD de Viseu
repudiou ontem as declarações de segunda-feira do primeiro-ministro, António
Costa, relativamente às implicações que a opção de realização de obras de
manutenção e de requalificação no IP3 possa ter no Orçamento do Estado.
A nota refere que “governar é fazer opções e são decisões que
acarretam consequências e os viseenses não aceitam ser o bode expiatório do
Governo”.

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