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RENOVÁVEIS - Parque eólico de Penacova financiado pelo Banco Europeu de Investimento




Os três projetos, que têm uma capacidade total de 96 MW, contam ainda com o cofinanciamento do BPI e envolvem 240 postos de trabalho durante a fase de execução.

Banco Europeu de Investimento (BEI) financiou com 45 milhões de euros três parques eólicos, em Portugal, da Eólica da Linha, que é integralmente detida pela EDP Renováveis (EDPR), e que tem uma capacidade total de 96 megawatts (MW).

O Banco Europeu de Investimento anunciou que alocou 45 milhões de euros à Eólica da Linha, integralmente detida pela EDP Renováveis, para três parques eólicos em Portugal”, indicou, em comunicado, a elétrica.

Os três projetos, que têm uma capacidade total de 96 MW, contam ainda com o cofinanciamento do BPI e envolvem 240 postos de trabalho durante a fase de execução.

Os parques, que estão ligados à rede de média tensão, localizam-se na Batalha, distrito de Leiria, Tarouca, em Viseu, e Penacova, no distrito de Coimbra.

O financiamento do BEI irá “ajudar Portugal a cumprir com o Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis”, através do qual está previsto que 55% do consumo bruto de eletricidade do país seja gerado a partir de fontes renováveis até 2030.

Adicionalmente, este projeto contribui “para as metas da Comissão Europeia” que visam ter, pelo menos, 32% do consumo final de energia proveniente de fontes renováveis até 2030.

Segundo a EDP, este é o primeiro projeto de energia assinado em Portugal desde a aprovação da nova política de empréstimos para a energia do BEI e dos novos objetivos climáticos.

O financiamento deste projeto contribui para as prioridades de financiamento do BEI em matérias de energias renováveis e ação climática. O projeto irá gerar eletricidade a partir de fontes renováveis de energia e suporta tanto as metas da União Europeia [UE] como as metas nacionais em termos de energias renováveis”, defendeu, citada no mesmo documento, a vice-presidente do BEI, Emma Navarro.

Para esta responsável, Portugal tem um grande potencial de energias renováveis e o BEI “quer ajudar o país a tornar-se uma referência no setor, através de um financiamento que promova a transição para uma economia de baixo carbono” e, em simultâneo, o aumento do emprego.

No âmbito da sua estratégia para se posicionar como o banco climático da UE, o BEI tem reafirmado o seu compromisso de aumentar o financiamento para apoiar a ambição da Europa em tornar-se o primeiro continente com neutralidade de carbono até 2050”, acrescentou.
Esta posição foi acompanhada pelo presidente executivo da EDPR, João Manso Neto, que afirmou, em comunicado, que a linha de crédito vai ajudar a empresa a reforçar o seu compromisso em Portugal, o mercado doméstico “e um país que está a fazer um grande esforço na sua transição para um mix energético mais amigo do ambiente”.

Já o presidente executivo do BPI, Pablo Forero, vincou que com este projeto, “o BEI e o banco BPI estão dar um passo em frente no financiamento de projetos ecológicos em Portugal”.




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