HORÁRIO DE VERÃO - Relógios adiantam uma hora na madrugada de domingo
Em Portugal Continental e na Região Autónoma da Madeira, os
relógios deverão ser adiantados uma hora quando for 1h00, passando a ser 2h00.
Na Região Autónoma dos Açores, a mudança será feita às
00h00, passando para a 1h00.
A hora legal voltará depois a mudar a 25 de outubro,
para o regime de inverno.
O atual regime de mudança da hora é regulado por
uma diretiva (lei comunitária) de 2000, que prevê que todos os anos
os relógios sejam, respetivamente, adiantados e atrasados uma hora no
último domingo de março e no último domingo de outubro, marcando
o início e o fim da hora de verão.
Este hábito existe há mais de 100 anos e começou durante a
Primeira Guerra Mundial. Todos os anos, duas vezes por ano, atrasamos
o relógio uma hora no final de outubro, para entrar no chamado horário de
inverno e, em março, voltamos a adiantá-lo para esticar ainda mais os dias e
iniciar o horário de verão.
Será a última mudança de hora?
Num inquérito público online sobre a mudança de hora
realizado pela União Europeia em 2018, 84% dum universo de 4,6 milhões de
participantes manifestaram-se a favor do fim das mudanças do relógio. Com base
no resultado do inquérito, o então presidente da Comissão Europeia, Jean Claude
Juncker, anunciou que o organismo iria propor formalmente o fim da mudança de
hora na União Europeia.
Pela voz do primeiro-ministro António Costa, o Governo
português anunciou na altura à União Europeia que pretenderia manter a mudança
da hora, mostrando-se discordante relativamente à proposta da Comissão
Europeia. O objetivo é manter o atual regime bihorário, tendo por base o
critério da ciência e o do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL).
A última mudança de hora será feita a domingo, 31 de outubro
de 2021
Os Estados-Membros têm de optar se querem manter o horário bi-anual, ou não, e notificar a sua decisão à Comissão até 1 de abril de 2020. Apesar das propostas contra e das críticas levantadas por esta mudança bianual, ela continua presente e pratica-se em quase todo o mundo.
Os Estados-Membros têm de optar se querem manter o horário bi-anual, ou não, e notificar a sua decisão à Comissão até 1 de abril de 2020. Apesar das propostas contra e das críticas levantadas por esta mudança bianual, ela continua presente e pratica-se em quase todo o mundo.
Todos os anos o horário de verão torna-se algo bastante
desejado. A Comissão Europeia considera que traz mais de um aspeto
positivo, como a poupança energética, e também implica um impacto
positivo para os transportes, as comunicações, a saúde, o turismo ou o
lazer.
Algumas curiosidades
No seio disto, há um eterno debate sobre se Espanha está no
fuso horário devido. Durante a Segunda Guerra Mundial, os espanhóis e outros
países europeus, com exceção de Portugal e Suíça, avançaram os relógios. Mas
Espanha nunca voltou ao horário anterior. Embora geograficamente devesse estar
no mesmo fuso horário do Reino Unido e Portugal, os relógios espanhóis estão na
mesma zona dos países de leste.
Em Portugal, a mudança da hora foi adotada pela primeira vez
a 30 de abril de 1916, em plena Primeira Guerra Mundial, com o objetivo de
poupar eletricidade.
As mudanças de hora afetam muito mais as crianças do que os
idosos, é como se fosse um micro 'jet lag'. Em situações normais -não de
confinamento- aconselha-se adiantar o relógio 15 minutos antes de deitar, para
assim ir ganhando ritmo. Assim que a quarentena terminar, temos que aproveitar
todas as horas de luz extra até à famosa noite do solstício, a noite mais curta
do ano.
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