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II Almoço da Lampreia à moda de Penacova, reforça apoio ao Mondego



O 2º Almoço da Lampreia à moda de Penacova reuniu mais de 50 participantes, entre Confrades da Confraria da Lampreia, membros do Clube de Amigos da Lampreia da Associação 25 de Abril e convidados.
Decorreu no restaurante Respública, em Lisboa, num ambiente familiar, em que todos se reuniram à volta de um interesse comum, que é a Lampreia e todo o universo de cores, cheiros e sabores que gravitam à sua volta. A ementa fez as delícias de todos os participantes e foi, como não poderia deixar de ser, “Lampreia à moda de Penacova”.
Não fosse a questão da mini-hídrica, a ensombrar o encontro, aquele teria sido um momento em que, finalmente, se iria celebrar a concretização de um objectivo há muito reclamado, não só a Confraria da Lampreia, mas também por outras entidades.
Passados tantos anos, a escada de peixe, no açude ponte em Coimbra é, assim, uma realidade permitindo que a Lampreia, o Sável e a Savelha, mais facilmente completem o seu ciclo de reprodução, utilizando de forma livre os últimos 35 km do rio Mondego.
Ultrapassada essa dificuldade, orçamentada em 3 milhões de euros, eis que a Confraria da Lampreia de Penacova, se encontra perante uma outra. Mais complexa e de maior dimensão, a mini-hídrica a construir no Mondego, será mais um obstáculo à migração das espécies que visa proteger, apresentando-se assim, tal como o anterior, num desafio a vencer.
Todo este envolvimento se saldou numa resolução, subscrita por todos os presentes, em que os Confrades da Confraria da Lampreia de Penacova, os Membros do Clube de Amigos da Lampreia da Associação 25 de Abril, e os Amigos daquelas entidades, na presença do Dr. Luís Amante, Juiz da Confraria, do Coronel Vasco Lourenço, Presidente da Direcção da A25A e do Dr. Humberto Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Penacova, decidiram, no âmbito dos seus direitos de cidadania, manifestar um inequívoco apoio “a um Rio Mondego, e seus efluentes, livres de quaisquer obstáculos artificiais que diminuam ou impossibilitem a Lampreia de chegar aos pontos da sua desova natural, situados no Concelho de Penacova”.

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