Municípios do Baixo Mondego vão comprar mais barato a partir de Abril
A Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego pôs em prática um projeto inovador, com o objetivo de reduzir custos para os dez municípios associados.
A Central de Compras Eletrónicas vai negociar bens e serviços para todos os municípios, assegurando a obtenção de poupanças e os adequados níveis de qualidade.
A plataforma eletrónica, que permitirá o desenrolar de todo o processo, já se encontra em operação e o mês de Abril ficará marcado pela primeira negociação de cotações. Tudo indica que a transação inicial seja feita ao nível de material de economato, seguindo-se outras prioridades como artigos de higiene e posteriormente os combustíveis e outras categorias de considerável expressão orçamental.
Na última semana reuniu a comissão de acompanhamento da Central de Compras, formada por técnicos municipais das dez autarquias da CIM-BM, que, em conjunto com a Central de Compras, se encontra a fazer um levantamento das prioridades de aquisição de cada Município. O objetivo passa por fazer uma agregação intermunicipal de necessidades transversais e assim negociar preços mais competitivos. Com este solução esperam-se poupanças nas Autarquias que poderão ascender aos 20%.
O vice-presidente da Comunidade Intermunicipal e presidente da Camara Municipal de Montemor-o-Velho, Luís Leal, referiu que “ a eficácia financeira deste projeto define a matriz da própria comunidade, nomeadamente ao nível da solidariedade intermunicipal”.
Segundo o estudo prévio da CIM-BM sobre esta matéria, “os municípios do Baixo Mondego não apresentam estratégias de compras adequadas, sendo a atividade de compras, na grande maioria, reconhecida como uma função administrativa e de suporte”. Ainda de acordo com o mesmo documento, os Municípios “apresentam processos aquisitivos longos, em formato de papel, hierarquizados e burocratizados, para além de não beneficiarem do poder negocial que resulta da agregação de necessidades de entidades com perfil de consumo semelhante.”
Neste sentido, a central de compras da CIM-BM tem “como objetivo dotar os municípios de uma estrutura que contribua para o planeamento centralizado da função de aprovisionamento dos vários Municípios participantes deste projeto”. Uma Central de Compras que atuará de forma transversal a toda a Comunidade Intermunicipal, de forma a que, por um lado, promova um aumento de eficácia, eficiência, transparência e redução dos custos de aquisição para todos os Municípios da comunidade e, por outro, alinhe a política de compras centralizadas dos seus Municípios com as melhores práticas e recomendações para as compras públicas.
Agencia Lusa destaca noticia da CIM-BM
Municípios: Comunidade do Baixo Mondego espera poupar 30% com central de compras eletrónicas
A central de compras eletrónicas criada pela Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego (CIBM), que integra dez municípios, tem por objetivo permitir aos associados negociar preços mais competitivos na aquisição dos bens e serviços, foi hoje anunciado.
“Em média, poderá haver uma poupança [para os municípios] da ordem dos 30 por cento nos chamados custos de contexto, de funcionamento”, disse hoje à Lusa o presidente da CIBM, Jorge Bento.
O autarca de Condeixa-a-Nova sublinha que, nesta altura de crise, as câmaras municipais precisam de reduzir custos de contexto, de funcionamento, pela via das grandes economias de escala, comprando em grandes quantidades”.
A plataforma eletrónica já está a operar, estando agendada para abril a primeira “negociação de cotações”.
“Tudo indica que a transação inicial seja feita ao nível de material de economato, seguindo-se outras prioridades, como artigos de higiene e posteriormente os combustíveis e outras categorias de considerável expressão orçamental”, refere uma nota hoje divulgada pela CIBM.
Papel A4 e a manutenção de elevadores serão “as primeiras compras”, avançou Jorge Bento, sublinhando que, nestes casos, são esperadas poupanças de “30 e 40 por cento, respetivamente”.
O levantamento das “prioridades de aquisição de cada município” está a ser feito pela comissão de acompanhamento da central de compras.
“Um sistema destes pressupõe uma solidariedade ativa entre os parceiros, principalmente por parte das maiores autarquias, como Coimbra e Cantanhede”, afirmou Jorge Bento.
O autarca espera que a central de compras eletrónicas “corra bem”, pois “poderá provar que a CIBM consegue avançar para outros projetos, como o processamento de salários”.
A CIBM integra os municípios de Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Mealhada, Mira, Montemor-o-Velho, Mortágua, Penacova e Soure.
A plataforma eletrónica, que permitirá o desenrolar de todo o processo, já se encontra em operação e o mês de Abril ficará marcado pela primeira negociação de cotações. Tudo indica que a transação inicial seja feita ao nível de material de economato, seguindo-se outras prioridades como artigos de higiene e posteriormente os combustíveis e outras categorias de considerável expressão orçamental.
Na última semana reuniu a comissão de acompanhamento da Central de Compras, formada por técnicos municipais das dez autarquias da CIM-BM, que, em conjunto com a Central de Compras, se encontra a fazer um levantamento das prioridades de aquisição de cada Município. O objetivo passa por fazer uma agregação intermunicipal de necessidades transversais e assim negociar preços mais competitivos. Com este solução esperam-se poupanças nas Autarquias que poderão ascender aos 20%.
O vice-presidente da Comunidade Intermunicipal e presidente da Camara Municipal de Montemor-o-Velho, Luís Leal, referiu que “ a eficácia financeira deste projeto define a matriz da própria comunidade, nomeadamente ao nível da solidariedade intermunicipal”.
Segundo o estudo prévio da CIM-BM sobre esta matéria, “os municípios do Baixo Mondego não apresentam estratégias de compras adequadas, sendo a atividade de compras, na grande maioria, reconhecida como uma função administrativa e de suporte”. Ainda de acordo com o mesmo documento, os Municípios “apresentam processos aquisitivos longos, em formato de papel, hierarquizados e burocratizados, para além de não beneficiarem do poder negocial que resulta da agregação de necessidades de entidades com perfil de consumo semelhante.”
Neste sentido, a central de compras da CIM-BM tem “como objetivo dotar os municípios de uma estrutura que contribua para o planeamento centralizado da função de aprovisionamento dos vários Municípios participantes deste projeto”. Uma Central de Compras que atuará de forma transversal a toda a Comunidade Intermunicipal, de forma a que, por um lado, promova um aumento de eficácia, eficiência, transparência e redução dos custos de aquisição para todos os Municípios da comunidade e, por outro, alinhe a política de compras centralizadas dos seus Municípios com as melhores práticas e recomendações para as compras públicas.
Agencia Lusa destaca noticia da CIM-BM
Municípios: Comunidade do Baixo Mondego espera poupar 30% com central de compras eletrónicas
A central de compras eletrónicas criada pela Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego (CIBM), que integra dez municípios, tem por objetivo permitir aos associados negociar preços mais competitivos na aquisição dos bens e serviços, foi hoje anunciado.
“Em média, poderá haver uma poupança [para os municípios] da ordem dos 30 por cento nos chamados custos de contexto, de funcionamento”, disse hoje à Lusa o presidente da CIBM, Jorge Bento.
O autarca de Condeixa-a-Nova sublinha que, nesta altura de crise, as câmaras municipais precisam de reduzir custos de contexto, de funcionamento, pela via das grandes economias de escala, comprando em grandes quantidades”.
A plataforma eletrónica já está a operar, estando agendada para abril a primeira “negociação de cotações”.
“Tudo indica que a transação inicial seja feita ao nível de material de economato, seguindo-se outras prioridades, como artigos de higiene e posteriormente os combustíveis e outras categorias de considerável expressão orçamental”, refere uma nota hoje divulgada pela CIBM.
Papel A4 e a manutenção de elevadores serão “as primeiras compras”, avançou Jorge Bento, sublinhando que, nestes casos, são esperadas poupanças de “30 e 40 por cento, respetivamente”.
O levantamento das “prioridades de aquisição de cada município” está a ser feito pela comissão de acompanhamento da central de compras.
“Um sistema destes pressupõe uma solidariedade ativa entre os parceiros, principalmente por parte das maiores autarquias, como Coimbra e Cantanhede”, afirmou Jorge Bento.
O autarca espera que a central de compras eletrónicas “corra bem”, pois “poderá provar que a CIBM consegue avançar para outros projetos, como o processamento de salários”.
A CIBM integra os municípios de Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Mealhada, Mira, Montemor-o-Velho, Mortágua, Penacova e Soure.
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