Últimas Notícias

Mário Ruivo quer continuar a unir o PS “com verdade”

Recandidato à Federação Distrital sente-se “digno” da confiança dos militantes e diz que só as concelhias podem escolher candidatos vencedores às autárquicas de 2013

O auditório do Consevatório de Música de Coimbra encheu completamente de militantes de todo o distrito, assim como de alguns responsáveis políticos, que confirmaram, com a sua presença, o apoio à recandidatura de Mário Ruivo à presidência da Federação Distrital de Coimbra do PS, que tem eleições marcadas para 16 de Junho.
O candidato chegou em ambiente de comício, acompanhado de António Campos, mandatário da candidatura, Carlos Mesquita, mandatário para a Juventude, e Mário Paiva, presidente da Distrital da JS, e quando subiu ao palco prometeu continuar a ter na «verdade» a «matriz orientadora» da sua intervenção política e tudo fazer para continuar a «unir» o partido.
«Falar de unidade e criar a divisão ou opor-se a qualquer esforço agregador não é sério», atirou Mário Ruivo, deixando clara a sua «convicção» de que vencerá as eleições e cumprirá o segundo mandato no PS/Coimbra.
Falando perante uma plateia com muitos militantes anónimos, o candidato disse sentir-se «digno da confiança» que em si depositaram e dedicou parte do discurso a apontar promessas cumpridas neste mandato, como a dotação das secções de meios financeiros próprios ou a escolha de deputados passar a caber às comissões políticas concelhias. «Dito isto, não seria normal estar aqui a anunciar a minha recandidatura?», questionou. «Sou recandidato, porque sim. Obviamente», acrescentou.

Candidatos às autárquicas até final do ano

Para Mário Ruivo, os militantes têm como «desafio», decidir «se vale a pena ser sério, coerente e verdadeiro nas relações políticas» e garante não desviar «desse caminho um milímetro». O que está em causa no acto eleitoral de 16 de Junho, onde terá como adversário Pedro Coimbra, que apresentou a candidatura há 15 dias, «é o modelo de liderança que se pretende conduzir no processo autárquico que se aproxima», afirmou.
O deputado não tem dúvidas que o reforço do PS no distrito só acontecerá «se deixarmos às concelhias a função de continuar a desenvolver o seu trabalho (...) deixando aos militantes de cada concelhia a decisão de escolher os melhores candidatos». «Quem pensar que tem uma solução no bolso do casaco ou que o melhor é andar a lançar candidatos em função dos apoios às eleições internas, não está a contribuir para a unidade do partido, não está a criar as condições para que as opções sejam participadas e agregadoras», garantiu
«Está a criar dificuldades e a reduzir as condições de sucesso das nossas candidaturas autárquicas», acrescentou, defendendo a apresentação dos 17 candidatos socialistas às câmaras do distrito até ao final do ano para que seja possível «enfrentar o próximo ano com a tranquilidade e convicção na vitória em cada um dos nossos concelhos».
O projecto de reorganização administrativa e o fim do Metro Mondego, aos quais se opõe, foram temas também abordados no seu discurso, onde acusa o governo do PSD de ser «de liquidação nacional» e aponta o PS como a «única voz de protesto e de esperança» dos portugueses. 

Mário Ruivo conta com o apoio de Luís Antunes, António Campos e Paulo Campos

Plateia repleta de militantes anónimos e alguns notáveis

Foram essencialmente militantes anónimos os que ontem marcaram presença no auditório do Conservatório de Música para apoiar Mário Ruivo, apesar de ser também considerável o apoio de notáveis e responsáveis políticos do PS que confirmou o seu apoio ao deputado que se recandidata ao cargo de presidente da Federação Distrital de Coimbra.
O mais aplaudido dos que subiram ao palco foi António Campos, fundador do PS e mandatário de Mário Ruivo que destacou a «tolerância» do candidato, mas tomaram também da palavra Carlos Mesquita, mandatário para a Juventude, Mário Paiva, presidente da JS/Coimbra, Luís Antunes, presidente da autarquia e da concelhia do PS na Lousã e ainda João Portugal, deputado do PS e presidente da concelhia da Figueira da Foz que considerou Mário Ruivo o candidato «intergeracional» e «aglutinador» que o partido precisa no distrito.
Na plateia ficaram ainda outros apoios importantes como Paulo Campos, Hernâni Caniço, Paulo Valério, Miguel Ventura ou os presidentes das concelhias de Oliveira do Hospital, José Francisco Rolo; de Arganil, Abel Fernandes; de Tábua, Rui Brito; de Miranda do Corvo, Emílio Torrão, e de Mira, Licínio Palhavã. António Alves, presidente da mesa da Comissão Política da Federação (CPF) de Coimbra, que não pôde estar presente, enviou uma mensagem de apoio.



Sem comentários


Leia as regras:

1 - Os comentários ofensivos não serão publicados.
2 - Os comentários apenas refletem a opinião dos seus autores.