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Rota do Cabrito veio para ficar na Região Centro

 Lançamento do Fim-de-semana do Cabrito na Lousã foi mais uma prova da união dos concelhos da CIMPIN, num momento em que ficou patente a vontade de reforçar estas parcerias.
 

«Juntos somos mais fortes, conseguimos ter mais escala para desenvolver mais». A ideia não é nova e tem sido repetida por estes dias em vários concelhos da região, mas começa a ser a nota dominante na Rota do Cabrito e que ontem voltou novamente a ser palavra de ordem, no lançamento do Fim-de-Semana do Cabrito na Lousã, a “mesa” que se segue na lista dos oito concelhos que têm mostrado, ao longo deste mês, a arte de bem-fazer gastronomia regional.
As palavras, são do presidente da Câmara Municipal da Lousã, Luís Antunes, que recebeu, no restaurante O Burgo, os autarcas de Coimbra, Miranda do Corvo, Góis, Castanheira de Pêra, Pedrógão Grande, Arganil, Penacova, Tábua, Montemor-o-Velho, Alvaiázere e Figueiró dos Vinhos, num almoço que pretendeu também estreitar laços entre os concelhos vizinhos, numa parceria cada vez mais incentivada e que deixou no ar compromissos para uma Rota do Cabrito em 2013, melhorada e ancorada apenas nos municípios.

Isto, porque ao desafio lançado pelo presidente da Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Norte I (CIMPIN), também presidente da Câmara de Pedrógão Grande, para que, à semelhança do que sugeriu em Miranda do Corvo, os pratos «tradicionais deixem de ser concelhios e passem a ser regionais e que os restaurantes possam criar ementas transversais», o presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro respondeu com um desafio maior, sugerido aos autarcas presentes. «O apelo que o presidente da CIMPIN fez é bem vindo no sentido de termos esta capacidade de lançarmos em 2012 uma iniciativa já alavancada nos municípios e que eles possam  beber um bocadinho da experiência de 2012 e 2013 possa ser ainda mais rico», lançou Pedro Machado, defendendo que a Rota do Cabrito de 2013 deverá surgir com «algumas alterações», sobretudo a nível de calendarização, para que não se repita a sobreposição de festivais gastronómicos em concelhos aderentes, como nesta primeira edição.
De resto, para o anfitrião do almoço, o presidente da Câmara da Lousã, que até recebeu os convidados com uma pequena quadra alusiva ao concelho que defendeu «ser o melhor do mundo», esta união intermunicipal não se deve estancar na gastronomia.
«Estas parcerias que têm sido feitas, mais particularmente na gastronomia devem ser alargadas a outras áreas», defendeu o autarca, considerando que sem dúvida “a união faz a força” e elogiando, nesse sentido, a «boa a iniciativa da Turismo do Centro e dos municípios que se associaram» à Rota do Cabrito, «também pela projecção da certificação do cabrito, no sentido de dar um valor acrescido àquilo que é um produto gastronómico importante para esta região».
Para o dirigente da CIMPIN, a presença de 12 concelhos no evento já «demonstra que esta atitude e esta estratégia está bem presente em todos  e está assumida».
Em suma, um almoço que reforçou laços que se têm vindo a estreitar em prol da promoção da região, e que pretendeu lançar um fim-de-semana de boa gastronomia na Lousã, dando não só a provar como se confecciona o cabrito neste concelho, mas também um novo doce, o Burgo, que reúne vários sabores endógenos da Lousã.
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