5 de Outubro: O Dia em que Penacova Renasce
A requalificação
urbana de Penacova foi inaugurada a 05 de Outubro, fazendo coincidir o fim do
feriado municipal da Implantação da República com o rosto de uma nova
centralidade urbana que os Penacovenses vinham reclamando há décadas. A zona
nobre da sede do concelho teve obras de regeneração, tal como Humberto Oliveira
se havia comprometido no seu programa eleitoral. Daí a ênfase dada pelo
autarca: "não tenhamos dúvidas de que esta intervenção contribui para
o novo rosto de Penacova, que é nosso e de todos os cidadãos”.
Elogiado por Pedro
Saraiva, presidente da CCDRC, a propósito da boa aplicação dos fundos
comunitários, Humberto Oliveira teve neste dia ocasião de explicar a
importância de manter o Tribunal em Penacova, pois este não tem condições
adequadas para o funcionamento deste serviço, e o Governo, a quem cumpre custar
as instalações, nada faz e ainda há pouco tempo ameaçou tirar o serviço do
concelho. Por isso o município pretende requalificar e ampliar a escola Maria
Máxima para o efeito. Para o edifício onde funciona atualmente o Tribunal,
o projeto consiste na requalificação, dando lugar a uma Casa multifuncional
sobretudo dedicada às Artes e Cultura.
Os muitos populares
que marcaram presença na cerimónia de inauguração das obras de requalificação
urbana, constataram a importância desta obra que "vem tirar do centro de
Penacova as viaturas e colocar lá pessoas, privilegiando os peões dinamizando o
comércio e valorizando as zonas de estar”, como referiu Humberto Oliveira no
decorrer da visita. Liberta-se assim a frente de rua e torna-se mais
convidativo este espaço nobre, com condições adequadas de segurança e zonas de
estar mais agradáveis.
Na mesma zona está já
em funcionamento um quiosque, um espaço de artesanato e sanitários públicos.
Outra novidade que os populares puderam constatar é a saída do posto de turismo
do interior da câmara municipal, passando para fora. Segundo Humberto Oliveira,
“todo este projeto é mais sensível ao acolhimento de turistas, procurando a
interação com os visitantes”.
Quanto ao estacionamento,
no Largo de São João ficarão apenas 18 lugares de estacionamento, passando o
resto para o novo edifício moderno, já em fase final de construção, num terreno
que foi adquirido pela autarquia, próximo do centro histórico, com capacidade
para cerca de 80 lugares. O edifício de estacionamento conta ainda com espaços
comerciais. Esta opção para o estacionamento rompe com o projeto do anterior
executivo, que pretendia colocar o estacionamento subterrâneo, naquela zona de
encosta, bastante mais caro e podendo trazer riscos, dada a morfologia da zona.
NI /MP
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