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São Mamede vs Esperança: Jogo confuso “subjugado” às três equipas em campo


Numa altura em que a crise assentou arraiais de norte e sul do país, não há ninguém que não procure embustear o desperdício desenfreado. Por isso, todos, sem excepção, procuram uma vida melhor, até porque para pior já basta assim.
Ontem, as equipas do Esperança, S. Mamede e de arbitragem bem que poderiam apresentar a candidatura ao prémio de mal jogar e arbitrar.
Já não há pachorra para assistir a um jogo tão medíocre.
Ao futebol estéril apresentado pelas duas formações, a equipa de arbitragem não se fez rogada e também se fartou de admoestar os jogadores, distribuindo amarelos e vermelhos quanto baste.
Valeram os golos de grande efeito apontados, sobretudo, por César Paulo, aos 17 minutos na conversão de um pontapé de canto directo; Batista, a encerrar a primeira parte, após livre frontal a cerca de 30 metros da baliza; e César Abreu, também num livre frontal a colocar a bola fora do raio de acção do guarda-redes Taveira. O golo apontado por João Rebelo, aos 33 minutos, foi subtilmente aproveitado pela monumental fífia do “central” Ricardo Couteiro.
Na essência, este jogo valeu pelos golos astutamente marcados. Pela negativa, as “cenas” teatrais como certos e determinados jogadores reclamaram faltas a fim de ludibriar o árbitro da partida para exibir amarelos e vermelhos de forma indiscriminada.

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