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Mês do cabrito com sucesso relativo nos restaurantes de Penacova

Foram contactados sete dos 13 restaurantes que participam na actividade gastronómica e encontrou perspectivas diferentes em relação aos efeitos práticos da iniciativa em termos de aumento da procura


«As pessoas quando se questionam acerca do local onde comer cabrito, devem vir a Penacova», o repto foi lançado no dia 4 deste mês por Humberto Oliveira, presidente da Câmara Municipal de Penacova (CMP), aquando da apresentação da iniciativa que visa elevar a receita culinária, que conjuga carne caprina, grelos e batatas no forno, a atracção turística da região. Volvidos 10 dias após a apresentação do programa Diário de Coimbra foi saber junto de sete dos 13 restaurantes aderentes ao “Mês do Cabrito” quais os efeitos práticos do evento gastronómico.
Nuno Frias, do restaurante “O Vimieiro”, considerou que «a procura pelo prato aumentou um bocadinho». O gerente do espaço de restauração disse que o normal era «fazer apenas cabrito por encomenda» e identificou que a mudança pode estar no facto de a ementa do restaurante disponibilizar o prato «todos os dias» ou mesmo «por ser o mês dedicado» à degustação do “pitéu”. No restaurante “Boa Viagem” «tem havido mais gente a pedir o prato e notou-se muito a melhoria de clientela». Quem o diz é Natália Coimbra, cozinheira do local de restauração. «A repercussão dada pela imprensa foi boa e todos os dias há pessoas a pedir o prato, de tal forma que todo o que assamos é vendido», afirmou a responsável pela cozinha em alusão ao aumento da procura por parte dos clientes. «Tenho tido maior procura, mas somente ao fim-de-semana», disse Jorge Fernandes. O gerente do restaurante “O Côta” referiu-se ao evento como «bom» e destacou a «aposta na divulgação da gastronomia» que é feita pelo município penacovense. Na perspectiva de Aires Seco, responsável pelo restaurante churrasqueira “Leitão do Aires”, a procura tem sido «maior que o normal» e realçou a «publicidade» que está a ser dada ao evento.


Três restaurantes sem alterações na procura

«Não tenho tido maior procura, é sempre igual», disse António Dias.  No restaurante do Hotel Rural Quinta da Conchada os pratos que têm tido mais saída são «o naco na pedra, as espetadas e o bacalhau à casa», disse o gerente do espaço. Fernando Oliveira, responsável pelo restaurante “O Mondego”, disse que «não se nota qualquer acréscimo» e afirmou que o negócio «está mau» fazendo uma alusão ao facto dos clientes «estarem a baixar os seus orçamentos de Natal e a cortar nas despesas».
No Restaurante Marisqueira “Piscinas de Penacova” o cenário é igual. «O movimento está “muito parado” e a actividade não está a ter a repercussão que deveria» declarou Jorge Henriques.

Tempero e natureza são o segredo do prato

O cozinheiro Nuno Frias explicou que o segredo para a confecção do cabrito no forno encontra-se no facto dos animais comerem «à vontade» e serem criados «em contacto com a natureza». Natália Coimbra referiu que o tempero faz-se «de vespéra» para «apanhar mais o gosto». Vinho, alho, salsa, louro, azeite e colorau são os condimentos essenciais.

Presidente do Município satisfeito com procura pela iniciativa

Os restaurantes têm apresentado números maiores em relação às refeições de cabrito que estão a ser servidas».A afirmação pertence a Humberto Oliveira que se mostrou satisfeito com a procura que a vila tem tido devido à aposta na vertente da gastronomia e realçou que «o prato de cabrito já se está a tornar numa atracção turística com alguma expressão em termos de procura da especialidade».

[DC]

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