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Em dia de apresentação dos candidatos autárquicos, PS "quer uma melhor terra para viver e investir”

Humberto Oliveira fez balanço do seu primeiro mandato e Pedro Coimbra desafiou o país a mostrar “cartão vermelho ao governo”

«Humberto [Oliveira] merece continuar, não por ser candidato do PS, mas porque Penacova tem muito a ganhar com a sua recondução». Quem o disse foi António José Seguro, que ontem participou na apresentação dos candidatos socialistas à Câmara, Assembleia Municipal e juntas de freguesias do concelho de Penacova, numa cerimónia integrada nas comemorações do Dia da Federação de Coimbra do PS.
Num dia marcado pela denúncia à Procuradoria Geral da República de que o partido estaria a ser alvo de escutas ilegais, o líder do PS escusou-se a falar do assunto, preferindo enaltecer o trabalho que Humberto Oliveira desenvolveu ao longo do mandato. «Falemos apenas desta praça lindíssima. O Humberto, em quatro anos, fez esta obra e, hoje, Penacova tem uma excelente sala de visitas que faz jus à simpatia e hospitalidade do povo», frisou António José Seguro, que esteve no concelho pela terceira vez, enquanto líder nacional do partido.
Horas antes da declaração do Presidente da República ao país, Seguro falou também na falta de acordo para uma solução de Salvação Nacional. «Fizemos tudo, mas mesmo tudo para chegar a um compromisso», frisou, certo de que, no final, os portugueses ficaram a saber que têm «uma alternativa sólida e realista que preconiza novo rumo, que passa pela estabilização económica».
Pronto para mais um mandato à frente do município, Humberto Oliveira apresentou um balanço do trabalho realizado em quatro anos, como tinha acontecido há poucos dias na comemoração do feriado municipal, com destaque para a requalificação urbana, saneamento ou as obras para instalação do tribunal na Escola Maria Máxima. Para trás, ficou «um árduo trabalho», por vezes, «invisível», frisou. «Temos de deixar um registo, uma marca, linhas definidas. Queremos uma melhor terra para viver, para visitar para investir», frisou.
Pedro Coimbra falou enquanto recandidato à Assembleia Municipal e presidente da Federação Distrital do PS. Deixou a garantia de que quando o Partido Socialista voltar a ser Governo revogará a lei da agregação das freguesias. «Não estamos contra o ordenamento do território. Estamos contra este ordenamento do território», sublinhou, deixando um apelo para que, dia 29 de Setembro, seja mostrado «um cartão vermelho ao governo», nas eleições autárquicas.


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