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HOMENAGEM - Casa do Povo homenageou médico Almiro Menezes

Almoço com dezenas de pessoas para prestar tributo ao clínico, que dedicou cerca de 30 anos à localidade e ficou conhecido pela benemerência
Políticos, amigos, conhecidos, familiares e muitos outros, participaram ontem, na Casa do Povo de São Pedro de Alva, no concelho de Penacova, a uma homenagem ao médico Eurico Almiro de Menezes e Castro.
De entre eles, podem-se contar, apenas na mesa de honra, o presidente da direcção da Casa do Povo, Alfredo Santos Fonseca, o presidente da Câmara Municipal de Penacova, Humberto Oliveira, o presidente da Assembleia Municipal Pedro Coimbra, Ernesto Coelho, director da Fundação Mário da Cunha Brito, Vítor Cordeiro, presidente eleito da União de Freguesias de S. Pedro de Alva e S. Paio do Mondego, e o presidente da assembleia da Casa do Povo, Luís Morgado.
Com bastante emotividade, Alfredo Santos Fonseca traçou um historial do homenageado, desde a sua vinda para Coimbra, para estudar Medicina, e a forma como conheceu a mulher, estudante do Magistério, oriunda de Paredes, no concelho de Penacova.
Recordou que, no regresso da sua comissão no Ultramar, como alferes médico, o Doutor Almiro, como é conhecido e tratado, foi esperado em pleno cais por António Adelino de Lemos e Ernesto Martins de Almeida (na altura presidente e secretário da direcção da Casa do Povo, respectivamente), que, mesmo ali, lançaram o convite para ser o médico da Casa do Povo de S. Pedro de Alva, cargo que, «embora surpreso, aceitou».
Durante cerca de três décadas, ocupou o lugar, sendo também responsável do Posto Médico de S. Pedro de Alva, este último um cargo que ocupou porque a Junta de Freguesia de então disponibilizou uma casa para que pudesse residir na área, como era obrigatório.
A julgar pelas inúmeras pessoas que ontem marcaram presença no salão da Casa do Povo de S. Pedro de Alva, o Doutor Almiro deixou a sua marca e terá sido bem positiva.
Alfredo Santos Fonseca recordou que se tratava de um médico bom, que «não negava tratamento a ninguém e tinha sempre o automóvel pronto, todas as manhãs, para transportar quem precisasse até Coimbra», da mesma forma como, «muitas vezes ofereceu ou pagou os medicamentos a quem precisava».
Talvez por isso, as gentes de “Mondalva” resolveram pagar «esta dívida de gratidão enquanto ele ainda pode estar presente para ver e sentir o carinho». Como forma de agradecimento, foram também muitos - não só de S. Pedro de Alva, como das freguesias limítrofes - os que quiseram deixar o seu testemunho ao microfone, ao mesmo tempo que o homenageado recebeu uma peça cerâmica alusiva ao dia.

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