ENSINO - Associações de pais dizem que a greve dos professores desestabilizou
As associações de pais consideram pelos resultados negativos nos ‘rankings’ das
escolas não pode ser atribuída nem a alunos nem a professores, atribuindo
culpas ao ministério e à instabilidade vivida no período de exames. «O que
aconteceu com a greve no período de exames não ajudou ninguém», considerou o
presidente da Confederação das Associações de Pais (Confap), Jorge Ascensão,
que defendeu que a «instabilidade e a incerteza criadas à volta das datas» das
provas da 1.ª fase do ensino secundário entre junho e Julho «perturbou toda a
gente».
Apesar de o impacto mais directo da greve dos
professores em período de exames se ter reflectido na prova de Português – a
primeira do calendário – o presidente da Confap entende que para os alunos foi
como se tivesse sido declarada «uma guerra num território próximo, sem certezas
se ela poderia alastrar». Este ano, todos os distritos tiveram uma média
negativa nos exames do 12º ano, devido ao agravamento das notas que, no ano
anterior, tinham permitido a metade as regiões chegar à média positiva. Também
no 6.ºe 9.º ano os resultados foram negativos.
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