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OPINIÃO - Valorizar Coimbra o distrito, a região e o país!

Poder Local é uma das marcas democráticas do País e tem sido um dos pilares do seu desenvolvimento. É verdade que hoje vivemos tempos muito difíceis do ponto de vista social, económico e financeiro. O País afunda-se sem esperança e sem horizontes! Mas, seguramente, a culpa não é dos Municípios.

Com algumas excepções para confirmarem a regra, os Municípios têm a suas contas controladas e desempenham bem o seu papel na defesa do interesse público, tendo sido responsáveis por muita da qualidade de vida que os portugueses viram significativamente melhorada nas últimas décadas.

Em 1976, ano das primeiras eleições autárquicas livres e democráticas, eram poucas as estradas e parte das existentes tinham péssimas condições, não havia saneamento, a distribuição de água era diminuta, a iluminação pública era escassa, as escolas e as extensões de saúde não tinham a cobertura do território, o conforto e as condições que têm hoje. Não existiam as instalações desportivas, culturais e sociais que hoje estão ao serviço de todos. O património estava ainda mais degradado! Em tantas e tantas áreas muito se fez e fez-se muito bem. Com erros? Alguns, certamente! Mas o saldo é largamente positivo!

A Associação Nacional de Municípios Portugueses é, por excelência, a casa do Municipalismo em Portugal e tem como principal objectivo a defesa e a promoção do poder autárquico, que é o mesmo que afirmar a defesa dos interesses das populações, com base num poder político desconcentrado, democrático e livre. A ANMP representa os Municípios perante os Órgãos de Soberania e pode contribuir para uma reforma do Estado que o torne mais eficaz e mais eficiente na administração dos recursos públicos, assegurando níveis elevados de proximidade aos cidadãos e às comunidades locais.

Com o resultado das últimas eleições autárquicas, coube ao Partido Socialista indicar e eleger o Presidente da ANMP. Haveria, sem dúvida, excelentes soluções, homens e mulheres capazes, com provas dadas e com dimensão para as funções. No entanto, o PS fez o que devia e escolheu o que melhor perfil tem para as exercer: Manuel Machado.

A opção por Manuel Machado é o reconhecimento nacional de alguém que respira profundamente os valores do Municipalismo Democrático, que conhece bem os seus princípios e o seu caminho É a opção pelas suas qualidades pessoais de rigor, de seriedade e de dedicação, mas também pela sua experiência e qualidades políticas. O Presidente da Câmara Municipal de Coimbra é possuidor de uma visão sobre a coesão territorial, sobre a coesão social e económica do País que será uma mais valia para Portugal.

Como Presidente de Assembleia Municipal estive presente no Congresso de sábado e ouvi intervenções de qualidade de participantes provenientes de todos os quadrantes políticos. Mas a mais marcante e politicamente mais relevante foi a do eleito Presidente da ANMP na sessão de encerramento que contou com a presença do Sr. Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Poiares Maduro. Resumidamente, Manuel Machado disse ao Governo e ao País que a ANMP será um parceiro institucional absolutamente empenhado e intransigente na defesa do Poder Local e dos portugueses, deixando claro que o Orçamento de Estado para 2014 é um atentado às Autarquias e a Portugal. Nem mais! Com Manuel Machado na Presidência da ANMP o País ganhou um aliado forte na defesa dos mais fracos!


Com o Secretário Geral do Partido Socialista, António José Seguro, com o Presidente da Associação Nacional de Autarcas do PS, Rui Solheiro, com outros Dirigentes Nacionais do PS e com vários autarcas, acompanhei de muito perto todo o processo que levou Manuel Machado ao desempenho de tão importantes funções pelo que, política e pessoalmente, fico muito feliz com esta eleição que valoriza Coimbra, o Distrito e a Região! Mas também Portugal, como já está à vista!

Artigo de Opinião originalmente publicado no Diário de Coimbra de 25.11.2013

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