FESTIVAL DA LAMPREIA - Três dias para descobrir sabores
Lampreia e doçaria conventual são um “casamento” que tem sido feliz e
que o município de Penacova quer continuar a manter. Para isso, conta com a
adesão (este ano) de 12 restaurantes do concelho que aproveitam o Festival da Lampreia
para se promover – e divulgar o concelho – e cativar mais clientes que, sendo
bem servidos, voltarão durante o ano... ou de novo em fevereiro do próximo ano
para saborear a lampreia.
O evento – que é o ponto alto na promoção desta iguaria e que tem
crescido todos os anos, quer em número de visitantes, quer nos restaurantes
participantes – é apresentado hoje, pelas 11H00, no restaurante pedagógico da
EBA-Escola Beira Aguieira
Considerado um momento único de promoção, os visitantes podem escolher
entre Boa Viagem (Porto da Raiva), Côta (Azenha do Rio), Leitão do Aires
(Espinheira), Marisqueira Piscinas de Penacova (Penacova), O Cantinho
(Penacova), O Casimiro (Silveirinho), O Cortiço (Cavadinha, EN 110), O Mondego
(Porto da Raiva), Pedra do Moinho (Serra da Atalhada), Portas da Serra
(Espinheira), Primavera (Vila Nova) e Quinta da Conchada (Travanca do Mondego).
Mas atenção, há que guardar um espacinho – depois da lampreia – para
as delícias reservadas para a sobremesa. As nevadas de Penacova ou os pastéis
de Lorvão integram as ementas e também eles contribuem para contar a história
do concelho.
Paisagens e
património
Mas nem só de gastronomia vive a história e a realidade do concelho de
Penacova. Moinhos de vento – que hoje oferecem experiências únicas a quem
escolhe as serras de Penacova para um fim de semana diferente –, os velhinhos
fornos de cal parda que guardam memórias da terra e que recentemente foram “palco”
de um documentário que recupera histórias e gentes, passando pelo património religioso
onde o Mosteiro de Lorvão se afirma como a pérola maior do património local e
regional.
É, aliás, deste mosteiro que saem muitas iguarias que hoje chegam à
mesa de quem visita Penacova. Mas é muito mais vasto o leque de oferta
turística de um concelho que se foi adaptando ao percurso (algo sinuoso) do
Mondego e Alva, sabendo, ao mesmo tempo, aproveitar os seus encantos e
recantos, transformando- os em agradáveis praias fluviais.
Diz quem o conhece – e reforça quem o estuda – que “o concelho de
Penacova é um local rico em memórias e práticas que aí permaneceram durante
séculos”. Decidida a que essas memórias
não se percam com as rápidas mudanças ocorridas nos modos de vida das
populações, a autarquia tem vindo a apostar na recolha e preservação dos modos
de vida e as memórias relacionadas com o trabalho, os divertimentos, as
celebrações, as festas, as escolas e a vida social. | Jornalista Eduarda Macário
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