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FESTIVAL DAS SOPAS - 40 sopas para saborear hoje em Figueira de Lorvão

Grupo de Escuteiros duplicou a dose de sopas a servir. Por cinco euros podem-se provar 40 e levar a tigela - GEFAC e grupos de dança, ballet e ginástica do Centro de Bem Estar Social garantem a animação do evento


O Largo da Igreja de Figueira de Lorvão foi o local escolhido para acolher, hoje à noite, o 2.º Festival das Sopas. Uma organização do Agrupamento de Escuteiros que “promete”. Com efeito, são 40 sopas à disposição dos apreciadores, praticamente o dobro das apresentadas no ano passado, na primeira edição, que reuniu 22 variedades. «Tivemos uma boa adesão, que ultrapassou as melhores expectativas», afirma Tiago Cruz, chefe do Agrupamento 1316 de Escuteiros de Figueira de Lorvão.

O êxito do ano passado, consagrado com a presença de 800 pessoas, “obrigou” a organização a preparar as panelas para o segundo festival. Um desafio gigantesco, uma vez que, assegura aquele responsável, vão estar 40 variedades de sopa à disposição. A escolha é, pois, mais do que farta. Há sopa do mar, de peixe, de feijão, caldo verde, canja, sopa da avó ou à moda antiga. Mas também de grão-de-bico, agrião, espargos, feijão verde, rabo de boi. Algumas são verdadeiros “segredos”, afiança Tiago Cruz, apontando o exemplo da “sopa hippie”, apresentada pelo Centro Cultural e Desportivo da Granja, que venceu no ano passado, na categoria “Associações” e que este ano volta a marcar presença.

Os comensais são, também, os “eleitores” da melhor sopa, num concurso que, no ano passado, ditou, ainda, como vencedores a sopa de cogumelos do restaurante Leitão do Aires, da Espinheira, na categoria “restaurantes”, e a sopa da pedra da D. Rosa Carvalho, na categoria “particulares”. Cada visitante recebe três cartões, correspondentes às três categorias e, depois de apreciar as sopas – convém que sejam muitas – vota naquela que mais gostou.

«Promover o convívio» entre os escuteiros e respectivas famílias e a comunidade é um dos objectivos do festival, que se integra nas comemorações dos 10 anos do Agrupamento de Escuteiros. Mas também, realça Tiago Cruz, se pretende «alertar para a importância da sopa na alimentação», facto particularmente significativo quando «se trabalha com jovens ». E já são 65 os jovens que integram os Escuteiros de Figueira de Lorvão.

Ao grupo e respectivas famílias coube a tarefa de desafiar associações e colectividades, restaurantes e particulares a prepararem uma sopa e estarem presentes no festival. Cada um leva uma pesada panela com, em média, 20 litros de sopa. As contas são fáceis de fazer: são 800 litros de sopa, para apreciar, a partir das 19h30, 20h00 de hoje.

Além da sopa, há pão, broa, enchidos, vinho, água e sumos. A “entrada” custa cinco euros e dá direito a «comer as sopas que entenderem». No ano passado, recorda Tiago Cruz, «houve pelo menos três pessoas que provaramas 22 sopas». Este ano o desafio é praticamente a multiplicar, mas talvez haja estômagos para isso. Importa, ainda, saber que a tigela – Vista alegre – está incluída nos cinco euros e representa uma recordação para cada um dos presentes. Há também sobremesas caseiras, cuja confecção foi assumida «pelos familiares dos escuteiros», refere Tiago Cruz

Texto de Manuela Ventura

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