PS - Pedro Coimbra “de consciência tranquila” e conta com o apoio de 12 concelhias e 8 autarquias
O
Pavilhão Centro de Portugal encheu, ontem à noite, para a sessão de
apresentação da recandidatura de Pedro Coimbra à Federação Distrital do Partido
Socialista (PS). A terminar uma semana marcada por expulsões de militantes no
distrito, o candidato considera que a «credibilidade » do acto eleitoral não está
em causa.
Sobre a
matéria polémica, nomeadamente a expulsão de Cristina Martins por ter
denunciado uma alegada fraude na inscrição de militantes, Pedro Coimbra é
peremptório, lembrando, no entanto, que há «regras e estatutos. «É matéria que
não me diz respeito. Desconheço a matéria do processo, não tenho qualquer participação
nele», referiu aos jornalistas antes do início da sessão, que contou com várias
intervenções de apoio, entre as quais as de Tiago Martins (JS) Rui Duarte
(presidente da Concelhia do PS/Coimbra), Mário João (presidente da Câmara de
Soure), Maria de Lurdes Castanheira (presidente da autarquia de Góis e do
Departamento das Mulheres Socialistas), Carlos Silva (secretário-geral da UGT)
ou Manuel Machado (presidente da Câmara Municipal de Coimbra).
Com o
apoio expresso de 12 concelhias - Arganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa, Góis,
Mira, Miranda do Corvo, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Soure e Vila
Nova de Poiares - e oito das 12 autarquias socialistas - Coimbra, Condeixa, Góis,
Miranda do Corvo, Oliveira do Hospital, Penacova, Soure, Vila Nova de Poiares
-, Pedro Coimbra afirma que se recandidata «por um dever cívico e
político» para «ajudar o PS, os portugueses e Portugal».
Os apoios
já manifestados à sua recandidatura, sublinha Pedro Coimbra, «são sinal de que o
trabalho que foi feito é reconhecido e isso é reconfortante».
Depois da
vitória do partido nas eleições autárquicas, o objectivo é «contribuir» para
que o país volte a ter um governo socialista, frisou. «Estou de consciência
tranquila com o trabalho que fiz», continuou, certo que, nestes dois anos à
frente da Federação Distrital contribuiu para a «afirmação do PS no país».
«Há
trabalho político e causas que mobilizaram», referiu Pedro Coimbra, dando como
exemplos projectos como o Metro Mondego, a auto-estrada Coimbra/ Viseu, assim
como lutas contra o encerramento de escolas e outros serviços públicos. Por
isso, conclui, «a confiança é o trabalho que fizemos ao longo dos últimos dois
anos».
Recorde-se
que, em 2012, Pedro Coimbra teve como adversário Mário Ruivo, um “duelo” que se
volta a repetir no dia 6 de Setembro.
Jornalista Patrícia Isabel Silva
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