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5 ANOS DEPOIS – Ideias Gold, para o seu país

Além da raça de cães (Golden), esqueçam a maioria dos “Gold” da vida, dá buraco. Em 2010 era a “Golden Share”, hoje são os “Vistos Gold” e não me lembro de o “Centro Comercial Golden” ter sido alguma vez um centro comercial da moda.
Pois é, a primeira quinzena de Julho deixou-nos isto: um erro dourado, que de resto se voltou a repetir; a morte da (grande) Matilde Rosa Araújo que deixou muito ao futuro e à nossa língua; e um facto que, apesar de meio idiota, foi levado em diante. Um projeto - a entrada da Guiné Equatorial para a CPLP, Comunidade dos Países de LÍNGUA PORTUGUESA.
Hoje saiu uma notícia que nos dá conta do que se passou e não se passou entretanto e que podem ler aqui, e que confirma as suspeitas da maioria das pessoas já em 2010, quando a Guiné Equatorial se decidiu a iniciar este percurso monetário… da alma, quero eu dizer. Não foi colónia portuguesa, nunca falou português, mas queriam tanto ter alma de marinheiros… e assim, apesar de não cumprirem minimamente os direitos humanos e até violarem os estatutos da CPLP, devido a pressões dos países “irmãos”, sobretudo Angola e Brasil, 4 anos depois (2014), a Guiné Equatorial está na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e este ano (2015) têm cerca de 7 pessoas que sabem qualquer coisa de Português. Uma fartura!
Portugal recusou por 2 vezes, em 2010 e em 2012, mas “outro valor mais alto se alevantou” - o Petróleo. Cheio de fé, ainda tentou que os direitos fossem minimamente cumpridos, com a abolição da pena de morte, mas nem tudo o que luz, é ouro, e África, é África.
“O fim da pena de morte era outra condição. Não foi abolida, mas objecto de uma moratória, por decreto presidencial, uns meses antes da cimeira da adesão em Julho. Uns dias depois, já depois de o seu país ter formalmente o estatuto de membro de pleno direito da CPLP, o Presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo afirmou numa entrevista local que continuava a apoiar a pena de morte.”