JUSTIÇA - Jovem de Penacova condenado a 3 anos e 10 meses de prisão por crimes de furto
Jovem de 22 anos foi condenado pelo Tribunal de Coimbra a uma pena efectiva de três anos e 10 meses
de prisão por dois crimes de furto simples e dois de furto qualificado,
realizados entre Abril e Julho de 2012, no concelho de Penacova, onde era
residente.
O indivíduo, que se encontra
detido no Estabelecimento Prisional (EP) de Braga, à conta de outro processo, vai,
agora, aguar dar o trânsito em julgado do acórdão para, posteriormente, em
sessão mar cada para o efeito ser -lhe aplicada, em cúmulo jurídico, uma pena
única.
«Esta decisão é acumulada após
trânsito em julgado pelo que, depois, será fixada pena única pelo vários crimes
cometidos até à data de hoje (ontem), informou o juiz ao arguido, que ouviu a
leitura do acórdão por vídeoconferência.
O magistrado explicou ainda que
«embora o arguido tenha confessado integralmente os crimes, o Tribunal manteve
a dúvida que este entendesse uma eventual suspensão da pena como uma atenuação
dos crimes». O juiz referiu ainda que o arguido revelou «ideias erradas dos
furtos e um comportamento reiterado dos crimes».
Os factos a que este julgamento
dizem respeito remontam a Abril e Junho de 2012, no concelho de Penacova, tendo
o jovem confessado que, na altura com 18 anos, consumia haxixe, mas admitindo
que era porque «gostava de ter coisas, como roupas e sapatilhas,» que começou a
furtar objectos de valor do interior de residências e estabelecimentos, como
jóias, uma máquina fotográfica, computadores, pen's, dinheiro, entre outros,
num valor total que, adiantou ao juiz em julgamento, «facilmente chegava aos
quatro mil euros».
O “modus operandi” nem sempre era
o mesmo. Em alguns casos, partia o vidro de uma janela das residências,
noutros, como é o caso de um café, de onde furtou maços de tabaco, dinheiro e
uma máquina fotográfica, aproveitou-se do facto de o proprietário ter saído
para «colocar combustível na viatura» para se apoderar dos referidos objectos.
Estes e outros objectos furtados
durante os quatro meses em causa foram encontrados numa bus ca feita pela GNR à
residência do jovem e do pai, em Penacova, e no antigo Hotel de Penacova, na
altura abandonado, para onde o jovem foi viver, quando se zangou com o
progenitor.
Ricardo Busano – Diário de Coimbra