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ENERGIA - EDP compromete-se a instalar LED em todo o país


A iluminação pública em todos os concelhos de Portugal continental vai ser substituída por tecnologia LED, com maior eficiência energética e redução da fatura a pagar pelos municípios, o que poderá significar, dentro de uma década, uma poupança de 50 por cento do total atualmente pago.

Foi ontem assinado, em Coimbra – entre a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANNMP) e a EDP Distribuição – um acordo de revisão (atualização) do contrato de concessão de distribuição de energia elétrica, no âmbito do qual a empresa procederá à “substituição progressiva” da iluminação pública por tecnologia LED.

Assinaram Manuel Machado (como presidente da ANMP) e João Torres (administrador da EDP Distribuição), concordando que o operador energético vai proceder à “progressiva substituição da atual tecnologia de iluminação pú- blica pela tecnologia LED [díodo emissor de luz, na sigla em inglês], que apresenta vantagens ambientais, energéticas e económicas”.

Três milhões de postos de iluminação para substituir

Portugal é atualmente coberto por três milhões de postes de iluminação pública, sendo que só estão instalados 80 mil luminárias LED. Na sequência do que foi ontem estabelecido, vai avançar-se já com a instalação de 30 mil iluminárias LED, seguindo-se 150 mil no próximo ano, cobrindo parte dos primeiros 221 municípios contemplados.

A prioridade é avançar, em três/quatro anos, com a substituição de meio milhão de postes de iluminação com lâmpadas de vapor de mercúrio, seguindo-se a substituição das 2,4 milhões de lâmpadas de vapor de sódio.

50 por centro de aumento de eficiência energética

João Torres explicou que o LED permite uma redução do gasto de energia estimado em cerca de 50 por cento em relação às duas outras alternativas, mais antigas. O acordo entre a ANMP e a operadora energética “beneficia todos, é bom para as pessoas, para os municípios e para o ambiente”, defendeu, por seu lado, Manuel Machado, acrescentando que “não interfere na autonomia de cada município”, porque há vários concelhos que “estão interessados numa eventual renegociação do contrato de concessão, cujos períodos de vigência terminam em diferentes datas”.

António Rosado – Diário As Beiras