LITERATURA - Mariana Assunção lança novo livro em setembro
A apresentação do livro "Eternamente
II", de Mariana Assunção, está agendada para o dia 09 de Setembro,
pelas 16 horas, na biblioteca Municipal de Penacova. Terá como oradora
convidada a professora Rosa Loureiro e conta com a participação especial de Ana Morgado.
Sobre a Autora
Mariana Assunção nasceu a 21 de outubro de 1997, em Coimbra, onde
permaneceu parte da sua infância. Mais tarde, mudou-se para uma localidade
perto da vila de Penacova, onde vive atualmente.
Se há algo que a define é o facto de ser bastante sonhadora, tendo, por isso,
uma imaginação muito fértil. Em simultâneo, esta característica conjuga-se com
a sua paixão pela escrita que desde cedo se revelou.
Quando era ainda criança, adorava escrever contos com personagens e mundos
inventados por si. Estes agradavam a quem os lia. Mais tarde, com apenas onze
anos, conseguiu que uma história sua lhe desse um quarto lugar a nível nacional.
Além de escrever sobre o mundo fantástico, também escreve sobre os seus
problemas do quotidiano, pois, para além de o papel ser um bom confidente, e
segundo pensa, consegue exprimir-se mais facilmente pela escrita do que
oralmente.
O gosto que sente ao escrever e a sua imaginação fértil são, para ela, dois
fatores que combinam perfeitamente.
Sinopse do Livro
“Estava
escuro e chuviscava. Dei por mim e ali me encontrava eu, outra vez, naquele
bosque. Junto à mesma árvore onde estivera da primeira vez. Ouviam-se os sons
típicos da noite. Tentei não ficar tão assustada como acontecera antes. Voltei
a sentar-me onde me sentara, junto a uma árvore de copa larga e decidi esperar
que aquilo passasse.
De
repente, comecei a ouvir algo que se parecia com um choro. E não era muito
longe dali. Entrei em conflito comigo mesma, pois não sabia se deveria ficar
ali, ou seguir aquele som. Por um lado, sabia que podia arriscar muito se
saísse dali, mas algo me puxava para ir descobrir o que é
que se estava a passar. (…)
Vi um
vulto ao longe. Era uma silhueta feminina, usava um vestido e estava de costas.
Era ela quem estava a chorar. Tentei aproximar-me mais, mas não consegui
avançar. Parecia que algo me prendia as pernas e não me permitia andar”