MOVIMENTO + SAÚDE - Petição para instalar Cuidados Continuados no Hospital de Lorvão vai hoje ao Parlamento
Uma delegação de dez pessoas, do Movimento + Saúde para o
Hospital de Lorvão, desloca-se hoje a Lisboa, para debater a petição que
defende a reconversão das antigas instalações do Hospital Psiquiátrico de
Lorvão e sua integração na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados
(RNCCI).
Não que alguma decisão vá ser tomada.
Todavia, a “sensibilidade” da Comissão Parlamentar de Saúde e do consultor para
os Assuntos da Saúde do Presidente da República podem fazer a diferença, na
altura de definir caminhos, e é com eles que o Movimento reúne hoje.
Ao Diário de Coimbra, Eduardo Ferreira, porta-voz do Movimento, disse que "O objectivo é debater o projecto para
criação de uma Unidade de Cuidados Continuados no antigo Hospital de Lorvão". Em
“carteira”, a delegação, constituída
por 10 pessoas, leva a petição, que recolheu 7.165 assinaturas, e o dossier com
o estudo completo do projecto. «É um dia
muito importante», reconhece Eduardo Ferreira, que
aponta a grande adesão das pessoas e também de municípios e juntas de freguesia
como sinal do «reconhecimento da
necessidade» desta unidade. «As
famílias vivem um drama, pois não têm onde deixar os seus familiares,
nomeadamente quando têm de sair do hospital».
Reconhecendo a «necessidade de camas» por parte do hospital, o responsável sublinha, ainda, os valores envolvidos. «Uma diária ronda os 269 euros», quando, numa unidade de cuidados continuados, «ronda os 40-60 euros». Além de uma «enorme poupança» e de uma «resposta eficaz», esta solução representa «um alívio grande para as famílias».
Às 11H00 serão recebidos no Palácio de Belém para uma audiência com o consultor para os Assuntos da Saúde da Casa Civil do Presidente da República, Às 14H00, o Movimento estará na Assembleia da República, para participar do debate da petição, na Comissão Parlamentar de Saúde, para o qual foi convocado.
O Movimento + Saúde entregará um dossiê – com o trabalho
desenvolvido e dos estudos efetuados – a cada grupo parlamentar. A petição
recolheu 7.165 assinaturas individuais e de várias autarquias locais dos
concelhos de Penacova, Arganil, Coimbra, Mealhada, Santa Comba Dão, Tábua e
Vila Nova de Poiares e foi entregue no Parlamento a 11 de julho.

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