INCÊNDIOS - Primeiro-Ministro defendeu uma mobilização permanente de todos face aos riscos de incêndio em Portugal.



O Primeiro-Ministro António Costa presidiu à instalação da Agência para a Gestão Integrada dos Fogos Rurais, no Centro de Operações e Técnicas Florestais, numa cerimónia em que estiveram também presentes os Ministros da Defesa Nacional, Gomes Cravinho, da Administração Interna, Eduardo Cabrita, Adjunto e da Economia, Siza Vieira, do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, do Ambiente e Transição Energética, Matos Fernandes, e da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos.

Os membros do Governo visitaram o Centro de Operações e Técnicas Florestais e participaram numa reunião do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais, antes da instalação da Agência para a Gestão Integrada dos Fogos Rurais (AGIF), presidida por Tiago Oliveira.

O Primeiro-Ministro recordou que houve, especialmente desde 2006, «uma distração que não pode voltar a haver» relativamente à floresta e aos incêndios rurais. O Governo aprovou uma reforma estrutural da floresta e também várias medidas (algumas das quais publicadas no Diário da República de hoje).

Nunca podemos estar descansados

António Costa disse que «nunca podemos estar descansados em relação aos riscos de incêndio que existem», tanto mais que as alterações climáticas vieram agravar nos últimos anos as condições de proteção da floresta portuguesa, bem como das populações.

«Há um problema global de alterações climáticas que agravou» as condições de eclosão de fogos, onde a desertificação dos territórios do interior e o desordenamento florestal já propiciavam a ocorrência de incêndios, disse.

Por isso, o Governo fez aplicar a lei sobre prevenção de fogos, sobretudo durante o inverno, e reforçou todo o sistema para melhorar as intervenções no combate aos fogos, impedindo-os nomeadamente de atingirem grandes proporções.

António Costa salientou que, para este ano, o Governo reservou 360 milhões de euros para ações de prevenção, vigilância e combate a incêndios, dos quais cerca de 158 milhões de euros são para prevenção, começando no dia 25 a campanha de informação e alerta, designada «Portugal chama!».

A AGIF, com sede na Lousã, irá dispor de 18 funcionários, distribuídos por outras tantas comunidades intermunicipais do Continente, que constituem a rede principal do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais.


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