EN110 - Obras que vão interromper a estrada que liga Penacova a Coimbra começam amanhã
Começa já amanhã a empreitada da 2.ª fase dos trabalhos
de estabilização de taludes na EN110, que está a ser desenvolvida no troço
localizado na Freguesia de Lorvão, concelho de Penacova.
Estas obras, cuja 1.ª fase já teve lugar, vão agora
obrigar ao “corte de trânsito neste troço, por forma a garantir condições de
segurança para automobilistas e trabalhadores da obra”, refere a empresa
pública Infraestruturas de Portugal (IP), em resposta ao lamento de quebra de
clientela que os trabalhos vão provocar na atividade turística das descidas do
rio Mondego em kayak, de acordo com as empresas a operar no troço do rio entre
Penacova e Coimbra.
A IP esclarece que “os trabalhos e condicionamentos ao
trânsito estão a ser implementados de forma faseada e a ser executados de forma
progressiva”, sendo que a partir de amanhã, dia 23 de maio, começa a 2.ª fase,
“com uma duração prevista de 68 dias, estimando-se que seja concluída até final do mês de julho”.
Trânsito
interrompido até final de julho
Em relação aos receios das empresas turísticas, que
estimavam a interrupção do trânsito até meados de agosto, este prazo reduz em
cerca de 15 dias o período em que a estrada vai estar encerrada. Trata-se de
uma via utilizada pelos referidos operadores para transportar, de autocarro, os
participantes da descida, até ao ponto de saída dos kayak, cerca de 12
quilómetros a montante.
A Infraestruturas de Portugal explica que “o corte total
no troço da EN110 é entre o km 7,1 e o km 8,6, na povoação do Caneiro",
acrescentando que, “apesar do corte, estão salvaguardadas condições de passagem
de veículos de emergência em situações de urgência”.
A zona de trabalhos e desvios de trânsito estão
devidamente sinalizados, recomendando-se a utilização do IP3 e EN17 como
percursos alternativos.
A empreitada foi consignada no passado dia 18 de março, e
representa um valor de investimento de 120 mil euros.
A obra tem como objetivo o reforço das condições de
segurança, quer para a circulação rodoviária quer para as habitações
confinantes com a plataforma rodoviária.
Serão intervencionadas duas zonas de talude “de modo a
mitigar potencias desprendimentos de materiais rochosos”.
António Rosado –
Diário As Beiras
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