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LITERATURA - Pedro Leitão Couto apresenta livro em Penacova

A Era da Solidão”, romance de estreia de Pedro Leitão Couto, vai ser apresentado a 19 de outubro, às 15h00, no auditório do Centro Cultural/Biblioteca de Penacova, como momento musical por Octávio Sérgio de Azevedo (guitarra portuguesa) e Eduardo Aroso (Viola).

"A Era da Solidão”, romance de estreia de Pedro Leitão Couto, vai ser lançado a 19 de outubro, às 15h00, no auditório do Centro Cultural/Biblioteca de Penacova, como momento musical por Octávio Sérgio de Azevedo (guitarra portuguesa) e Eduardo Aroso (Viola).

Dividida em quatro tema independentes, mas que acabam por ter alguma ligação, esta obra apresenta-se como uma espécie de “tratado sobre o conformismo”.

No seu prefácio, Madalena Caixeiro, licenciada em Filologia Germânica, também ela natural de Coimbra e escritora com mais de trinta anos de experiência na escrita, enaltece a profundidade das personagens que, com personalidades diferentes e “muito ricas a nível psicológico”, prendem o leitor com as suas contradições, conflitos e, mesmo, “desencontros dentro de si próprias”.

Neste livro, Pedro Leitão Couto aborda temas da atualidade, como as dificuldades do relacionamento social, a solidão e, até, o suicídio, problemas que, como escreve Madalena Caixeiro, “revelam dramas interiores que a personagem não consegue resolver”.

Sobre o autor, a também escritora realça a sua linguagem “cuidada” e a forma como “sabe contar, criar e comover”, recorrendo a palavras “claras, intensas e nítidas” para narrar o quotidiano, feito, no fundo, de momentos de alegria, tristeza e incerteza.

Para Nuno de Figueiredo, engenheiro, poeta e ficcionista de Coimbra, autor de várias obras e distinguido com vários prémios literários, trata-se de “uma obra que, desde o título à última página, nos retrata: somos nós, a um tempo, os fautores e as vítimas dessa solidão, e a era é a nossa, mais que qualquer outra” e acrescenta que “nela revelam quatro textos ficcionais de denominador comum, e neles nos reflectimos como num espelho cruel, impiedoso mas carregado de humanidade, de uma inocência primordial. A par do sofrimento que transportam em sua teia de intrincadas sombras, há sempre uma réstia de luz que nos mostra, e garante, o lado transcendente do homem”.

Natural de Coimbra, Pedro Leitão Couto, 43 anos, é licenciado em Economia pela Universidade de Coimbra. Atualmente dedica-se à literatura e à música.

O autor vive em Coimbra mas tem raízes em Penacova. É filho de Adelina Nogueira Seco (já falecida), e do médico Joaquim Leitão Couto, ex-presidente da Câmara Municipal de Penacova.

Texto adaptado do Jornal "O Despertar"

1 comentário:

  1. A vida não foi feita para servir os designios das gentes, foi feita sim para servir os designios de DEUS

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