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ILUSTRES [DES]CONHECIDOS - Joaquim Correia de Almeida Leitão (1875-1959)



Joaquim Correia de Almeida Leitão nasceu em Penacova a 15 de Maio de 1875. Filho do Conselheiro Alípio de Oliveira Sousa Leitão e de Maria da Pureza Correia de Almeida Leitão. Neto paterno de David Ubaldo da Silva Leitão Cardoso Oliveira e materno de Joaquim Correia de Almeida.

Político influente em Penacova. Monárquico, adepto do Partido Progressista, acabou por aderir à República filiando-se no Partido Evolucionista, chegando a ser líder local desta formação partidária fundada por António José de Almeida. Em 1921 presidiu também, a nível do concelho, ao Partido Liberal, que congregava ex-evolucionistas e ex-unionistas. 

Foi Senador em 1925. Com o Golpe Militar de 28 de Maio de 1926 o mandato foi interrompido mas no Diário das Sessões do  Senado de 5 de Janeiro de 1926 podemos verificar que ainda secretariou a sessão onde também marcou presença Júlio Ernesto de Lima Duque (seu cunhado) com quem havia fundado em 1901 o Jornal de Penacova afecto ao Partido Progressista.

Foi secretário de Finanças e Subchefe e Chefe da Fiscalização dos Impostos. A nível concelhio desempenhou, por curtos espaços de tempo, o cargo de Administrador Concelhio, quer no período da Monarquia, quer mais tarde na República. Foi ainda procurador à Junta Geral do Distrito de Coimbra. 

Em 1909 fez um donativo à Câmara  no valor de  duzentos mil réis para a construção de um chafariz "no centro do Largo Alberto Leitão"  dado que o antigo havia sido demolido para ser edificado o prédio que depois de espaço comercial foi também hotel.  

Em 1912 ofereceu um busto da República para a Sala de Sessões da Câmara. Gesto que, segundo Amândio Cabral significou "uma ratificação ao seu compromisso de fidelidade às instituições gloriosamente proclamadas no 5 de Outubro".

Era casado com Maria Altina Miguel. Faleceu em Penacova a 15 de Agosto de 1959, com 84 anos.

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