IP3 continua fechado entre Coimbra e Penacova
O
Itinerário Complementar (IP) 3 continua cortado por tempo indeterminado em
Penacova após a circulação ter sido suspensa no sábado, nos dois sentidos,
devido à queda de terra e pedras na via, informou hoje a GNR.
“Estão a decorrer os trabalhos” de
remoção dos detritos em diversos pontos do IP3, 48 horas depois de as
autoridades terem encerrado aquele troço, numa extensão de vários quilómetros
até ao nó de Miro, disse à agência Lusa uma fonte do Destacamento de Trânsito
de Coimbra da GNR.
A
queda de barreiras no IP3 devido ao mau tempo verificou-se sobretudo entre
Espinheira e o nó de Penacova, acrescentou, indicando que problemas idênticos
impedem ou condicionam a circulação noutros troços a montante do nó de Miro.
Para
os automobilistas vindos do sul pela Autoestrada 1 e que se dirigem ao interior
da região Centro, aos distritos de Viseu e Guarda, “a melhor alternativa é
continuarem” para norte e saírem no nó de Albergaria-a-Velha, no distrito de
Aveiro, passando a circular na Autoestrada 25, segundo a mesma fonte.
Os
efeitos do mau tempo, que se fazem sentir desde quarta-feira, já provocaram
dois mortos e um desaparecido e deixaram 144 pessoas desalojadas e outras 352
deslocadas por precaução, registando-se mais de 11.600 ocorrências, na maioria
inundações e quedas de árvores.
O
mau tempo, provocado pela depressão Elsa, entre quarta e sexta-feira, a que se
juntou no sábado a depressão Fabien, provocou também condicionamentos na
circulação rodoviária e ferroviária, bem como danos na rede elétrica, afetando
a distribuição de energia a milhares de pessoas, em especial no Centro.
A
Autoridade Nacional de Proteção Civil, num balanço feito hoje às 10:00, disse
que o distrito de Coimbra é aquele que ainda causa maior preocupação, apesar de
o número de ocorrências ter “baixado
significativamente”, esperando-se a redução do caudal do rio Mondego nos
próximos dias.
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