CIM Região de Coimbra apresenta propostas concretas ao Governo para melhorar o plano de recuperação económica
A Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM–RC)
reafirmou ontem a defesa da concretização de um aeroporto no Centro do país e
apelou ao Governo para que conclua várias obras inacabadas no domínio
rodoviário.
Em nota de imprensa, a CIM–RC explica que remeteu ao Governo
um documento “com uma reflexão e discussão concertada” no âmbito da Visão
Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030,
delineada pelo consultor António Costa e Silva, depois de ter auscultado o
Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Intermunicipal da Região de
Coimbra.
No documento enviado ao Governo, a maior comunidade
intermunicipal do país defende a “concretização de investimentos âncora”, como
um aeroporto da região Centro.
Sem especificar a localização
A CIM–RC não especifica uma localização para essa
infraestrutura, ao contrário do que defende o presidente da Câmara Municipal de
Coimbra, Manuel Machado, que pugna por um aeroporto no seu município ou em
localização adjacente.
Outros, como o anterior presidente da autarquia da Figueira
da Foz e da própria comunidade intermunicipal, João Ataíde (entretanto
falecido), era adepto da opção pela base aérea de Monte Real, em Leiria.
A “metropolização” de que a região de Coimbra e o país
“precisam” – argumenta a nota, passa ainda por um sistema de transportes “de
caráter metropolitano e modernização das ligações rodoferroviárias e
ferroviárias com ligação internacional”.
Ligações rodoviárias também são reivindicadas
Segundo o comunicado, a necessidade de “concluir
investimentos rodoviários há muito planeados e, em muitos casos, até já
iniciados, é também destacada pelos autarcas” dos 19 municípios da CIM–RC que,
no documento remetido ao executivo liderado por António Costa, apresentam “um
conjunto de propostas concretas que consideram indispensáveis para o
desenvolvimento estratégico” e exortam ao cumprimento do previsto no Plano
Nacional de Investimentos “já aprovado na Assembleia da República”.
Questionada acerca dessas propostas, fonte da CIM-RC
explicou que incidem – entre outras – sobre “um conjunto de obras inacabadas”
consideradas “estruturantes”, nomeadamente ao nível da rodovia, como a da
Autoestrada 13 “que acaba no cimo de um monte, em Ceira”, nos arredores de
Coimbra, ou a do Itinerário Complementar (IC) 6, pensado para fazer a ligação à
Covilhã, mas que termina o seu atual percurso no concelho de Tábua.
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