COVID 19 - Penacova com sete dos 12 novos casos identificados na região esta semana
O presidente da Câmara Municipal de Penacova, Humberto
Oliveira, disse ao jornal que o surto de Penacova está circunscrito a uma
família.
Bruno Gonçalves – Diário As Beiras
“São todos de uma família, é um caso controlado, e, à
partida, não há mais infetados, porque já foram feitos muitos testes e até ver
não houve mais casos positivos”, revelou o autarca. Uma situação que parece
estar condizente com as estatísticas.
Humberto Oliveira admitiu que a infeção foi detetada “no
final da semana passada, início desta, ou seja, no fim de semana”.
Um contágio que surgiu “eventualmente de visitas de
familiares, que provocaram esta situação”, mas, segundo Humberto Oliveira, foi
feito tudo o que era possível para estancar os contágios. “A delegada regional
de saúde fez o acompanhamento”, garante.
Em relação ao estado de saúde dos infetados, o presidente da
Câmara de Penacova diz que “aparentemente estão todos bem”. “Há apenas uma
pessoa internada, mas porque tem já mais idade e apenas por precaução”,
explica.
Autarca pede serenidade à população
Humberto Oliveira
admite que este tipo de situações “são sempre indesejáveis”. “Preferíamos que
não existissem, mas é preciso manter a calma, a serenidade e também a
responsabilidade, porque isto pode acontecer com qualquer um”, diz.
“É preciso estarmos atentos”, acrescenta.
“Quem tiver algum sintoma que contacte a linha da Saúde 24
no sentido de despistar para se diminuir o risco de contagem”, alerta.
Para Humberto Oliveira, “é preciso manter as coisas controladas”, porque “todos já percebemos que isto veio para ficar algum tempo, pelo menos enquanto não houver uma vacina”.
Para Humberto Oliveira, “é preciso manter as coisas controladas”, porque “todos já percebemos que isto veio para ficar algum tempo, pelo menos enquanto não houver uma vacina”.
“Os casos vão continuar a
aparecer e é preciso tentar manter a situação controlada e ajudar a mitigar os
riscos”, acrescenta o autarca.
“Na região
Centro metade
dos surtos têm
origem famíliar”
Na habitual conferência de imprensa de divulgação dos dados
da covid-19, Rui Portugal, subdiretor-geral da Saúde afirmou que há 10 surtos
ativos na região Centro. “Há 164 surtos em Portugal, sendo 41 no Norte, 10 no
Centro, 84 em Lisboa e Vale do Tejo, 13 no Alentejo e 16 no Algarve”, disse.
Mas Rui Portugal alerta que “a transmissão da doença
alterou-se”. “Na região Centro, cerca de metade dos surtos têm origem familiar.
Já não é uma questão de trabalho, mas sim de convívio entre coabitantes e entre
eles, em família”, explicou.
O responsável deixou, por isso, uma “mensagem para as
famílias”: “Quando coabitarem neste período de férias lembrarem-se que não é
pelo facto de ser um famíliar que não possamos incorrer em risco relativamente
a uma contaminação e temos a responsabilidade de proteger as diferentes
gerações das nossas famílias”
Região com uma subida de 26 para 33 casos
A Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra (CIM-RC) tem, esta semana, 12 novos casos de infeção com covid-19, segundo o Relatório de Situação Epidemiológica em Portugal divulgado ontem pela Direção-Geral da Saúde.
A Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra (CIM-RC) tem, esta semana, 12 novos casos de infeção com covid-19, segundo o Relatório de Situação Epidemiológica em Portugal divulgado ontem pela Direção-Geral da Saúde.
Destes 12 casos novos, o grande destaque vai para Penacova,
que tem sete infeções registadas na última semana – recorde-se que a
atualização dos dados por concelho agora é feita apenas uma vez por semana, às
segundas-feiras.
De resto, Coimbra tem três casos novos (sobe para 335) e os
concelhos da Figueira da Foz (52) e da Mealhada (26) apresentam, em cada um,
uma nova infeção.
São agora 1.210 os casos registados nos 19 concelhos da
CIM-RC, o que representa uma subida percentual de 0,99
Na habitual conferência de imprensa de divulgação dos dados
da covid-19, Rui Portugal, subdiretor-geral da Saúde afirmou que há 10 surtos
ativos na região Centro. “Há 164 surtos em Portugal, sendo 41 no Norte, 10 no
Centro, 84 em Lisboa e Vale do Tejo, 13 no Alentejo e 16 no Algarve”, disse.
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