Rancho Folclórico "Os Unidos" da Cheira, comemora 40 anos, sem festival, mas com muita alegria
Ontem, sábado dia 22 de agosto, o “Rancho Folclórico Unidos da
Cheira”, comemorou o seu 40º aniversário. Em condições normais “tal
comemoração teria ocorrido no Festival de Folclore que todos os anos o Rancho organiza,
mas este ano, devido à pandemia do COVID-19 que colocou
a cultura e o folclore em suspenso, optou-se por celebrar a data a com
uma descida do rio Mondego em kayak e um jantar convívio com toda a família do
Rancho”, referiu Cirilo Alexandre, ensaiador do grupo.
Tânia Antunes, presidente da direção, refere os constrangimentos
que “este ano atípico trouxe a todas associações e em particular ao rancho”
que dirige, salientando “o impacto negativo que esta pandemia trouxe a todas
as associações culturais do país, tantas vezes dependentes destas iniciativas,
tando para manterem equilibradas a suas finanças, com para assegurarem o seu
papel de defesa das nossas tradições”, argumentos com os quais concordam Roberto Madeira e Júlio Coelho, tesoureiro e presidente do conselho fiscal, respetivamente.
Neste momento, refere Tânia Antunes, o Rancho Folclórico tem 40 elementos, tantos quantos os anos que agora se comemoram, que ensaiam mensalmente, de fevereiro a setembro, nas instalações da antiga escola primária da Cheira, local “a partir do qual desejam continuar a trabalhar para manterem vivas as tradições dos penacovenses, assim contribuindo para a preservação da sua identidade”.
Durante a descida, em pleno no vale do Mondego, os elementos do Rancho foram cantando algumas das cantigas que fazem parte do seu rico e extenso repertório do grupo, tais como “O Vira da Cheira”, “O Salgueiro à borda d'água” e a “Barquinha”, lembrando assim os barqueiros e as barcas do Mondego de outros tempos, as tradições, bem vivas, da nossa cultura penacovense.
Ao fim do dia, de regresso a Penacova, os elementos do Rancho Folclórico Unidos da Cheira reuniram-se em Louredo, com familiares e amigos, onde confraternizaram ao som das cantigas, “que os mantêm mais Unidos que nunca”, salienta Tânia Antunes.
Neste momento, refere Tânia Antunes, o Rancho Folclórico tem 40 elementos, tantos quantos os anos que agora se comemoram, que ensaiam mensalmente, de fevereiro a setembro, nas instalações da antiga escola primária da Cheira, local “a partir do qual desejam continuar a trabalhar para manterem vivas as tradições dos penacovenses, assim contribuindo para a preservação da sua identidade”.
Durante a descida, em pleno no vale do Mondego, os elementos do Rancho foram cantando algumas das cantigas que fazem parte do seu rico e extenso repertório do grupo, tais como “O Vira da Cheira”, “O Salgueiro à borda d'água” e a “Barquinha”, lembrando assim os barqueiros e as barcas do Mondego de outros tempos, as tradições, bem vivas, da nossa cultura penacovense.
Ao fim do dia, de regresso a Penacova, os elementos do Rancho Folclórico Unidos da Cheira reuniram-se em Louredo, com familiares e amigos, onde confraternizaram ao som das cantigas, “que os mantêm mais Unidos que nunca”, salienta Tânia Antunes.
Sobre o Rancho Folclórico os Unidos da
Cheira
A génese do
Rancho Folclórico os Unidos da Cheira remota há mais de 100 anos embora
inicialmente com pouca atividade, atuando somente em festas e romarias locais e
proximidades.
Em 1976 e
servindo-se das instalações do clube da Cheira, forma-se o Rancho Infantil pela
mão de Maria dos Anjos e Jorge da Costa, já com alguma organização, passando a
constituir uma seção do Mocidade F. Clube. Contudo os elementos iam crescendo e
atingindo a maioridade ...
Com a paixão
ligada ao folclore, e em conjunto com outras pessoas e após várias recolhas, em
Agosto de 1980 fundem-se o grupo infantil com o grupo de adultos e formando e
adotando a designação de "Os Unidos".
Em 2014
torna-se numa Associação independente, com Direção própria, usufruindo desde
então das instalações do primeiro andar da Escola Primária da Cheira com um
contrato de comodato com a Câmara Municipal.
Ao longo dos
anos já percorreu todo o país em festivais de folclore, festas e romarias
locais e autuações fora dele em Espanha, França, Andorra e Alemanha.
De destacar as
danças típicas, valsas, chulas, viras e modas de roda bem como os trajes que
representam as profissões, usos, costumes e modos de vida dos nossos
antepassados, tal como o Barqueiro e a Lavadeira do Mondego, o Pescador do rio,
os Agricultores, os Ceifeiros, os Canastreiros, as Paliteiras, os Romeiros e os
Noivos.
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