Penacova com menos 2 postos de abastecimento de combustível
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O assunto já foi aflorado pelo António Luís, mas nem por isso terá sido alvo de reflexão. De facto, como é sabido, encerraram os dois únicos postos de abastecimento de combustível que serviam a população residente mais a sul do concelho de Penacova, os quais se situavam junto à povoação da Ponte.
Por questões ambientais ou não, o certo é que, de um momento para o outro, parte da população do concelho, viu-se obrigada a ter que se deslocar à Espinheira, ou a Gavinhos ou então a São Pedro de Alva para abastecer as suas viaturas. Obviamente que não é a distância que separa Penacova daqueles três pontos de abastecimento, que vai prejudicar gravemente o dia-a-dia dos que mais beneficiavam da com a proximidade das duas "bombas de gasolina" entretanto encerradas, o que me preocupa, isso sim, é o curto espaço de tempo em que ambas foram desactivadas, gerando algum desconforto por parte dos seu utilizadores habituais. Naturalmente que não cabe ao município avaliar a vantagem comercial de ambos os estabelecimentos, até porque isso poderia ser interpretado como uma ingerência em assuntos que só aos empresários diz respeito e, como é óbvio, tratando-se de assuntos que dependem da iniciativa privada, não está na esfera do município zelar pelo cumprimento das cláusulas contratuais que vinculam ambas as partes do negócio. O que me preocupa, como penacovense, é o facto de olhar para o encerramento daqueles postos de abastecimento com alguma tristeza, uma vez que, à semelhança de outros "negócios" que foram "abandonando" Penacova, se levantam sérios receios de que, aos poucos, aquilo que ainda poderá fazer com que algumas pessoas por cá passem, desapareça paulatinamente até que nada mais exista que justifique um desvio ou uma visita. De todo o modo, estou em crer que a preocupação do município, sobre este e outros aspectos, é uma realidade e que, a breve trecho, será encontrada uma solução que colmate esta falta e nos devolva alguma tranquilidade, pois trata-se do combustível que, por aqui e nos próximos tempos, ainda nos vai dando alguma mobilidade e, partindo do princípio que a falta de uma infra-estrutura com aquelas características serve centenas de pessoas e algumas instituições que, pela sua natureza, necessitam de alguma reserva estratégica para garantirem a sua operacionalidade, não deixa de ser preocupante o seu encerramento definitivo.
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