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ENSINO SUPERIOR - Há ainda 1.058 vagas por preencher no ensino superior em Coimbra*

Universidade tem 364 vagas disponíveis, enquanto que no Politécnico há ainda 694 “lugares” por ocupar. Candidaturas à 2.ª fase do Concurso Nacional de Acesso decorrem entre amanhã e o dia 20


Exactamente 37.415 alunos entraram no ensino superior na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso, um número inferior ao do ano passado, em que foram admitidos nesta primeira “chamada” 40.415 candidatos. Mesmo tendo diminuído, do ano lectivo passado para este, o número de vagas em grande parte das instituições públicas (menos 837 vagas, no total), sobram para a 2.ª fase, cujas candidaturas decorrem de amanhã até dia 20, 14.176 vagas, das 51.461 disponíveis.
A tendência de decréscimo, revelada no dados divulgados esta madrugada pela Direcção-Geral do Ensino Superior, aplica-se também em Coimbra, com a Universidade de Coimbra (UC) e o Instituto Politécnico de Coimbra (IPC), que já tinham tido menos candidatos para este ano lectivo, a verem diminuir também o número de colocados.

Em Coimbra foram colocados, nesta primeira fase, um total de 4.431 alunos (2.836 na Universidade de Coimbra, 1.274 no Politécnico e 321 na Escola Superior de Enfermagem), de um total de 5.474 vagas iniciais, disponíveis no arranque da candidatura à 1.ª fase do concurso. Um número inferior ao do ano passado, em que foram colocados 4.688 alunos, para um total de 5.476 vagas.
Este ano há casos de cursos a terminarem esta primeira fase com todas as vagas por preencher. Engenharia Civil, que na Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCTUC), vê ocupadas apenas 11 das 116 vagas iniciais, não tem, no Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), qualquer aluno colocado. Há, depois cursos, como Engenharia do Ambiente (da FCTUC) apenas com um aluno e 38 vagas disponíveis ou, por exemplo, Ciência de Informação, Arquivística e Biblioteconómica, na Faculdade de Letras, que ocupou apenas cinco das 27 vagas disponíveis. Em Filosofia entraram apenas 7 alunos (eram 27 as vagas iniciais).

No IPC o cenário não é muito diferente. O número de vagas disponíveis é quase o dobro das da UC (694, para 364 na Universidade), embora o número de vagas a mais nas duas instituições em relação a 2012/2013 seja idêntico. Na UC há mais 113 vagas do que havia na primeira fase, no ano passado. No IPC há mais 115 vagas e algumas delas são de cursos criados neste ano lectivo, como é o caso de Ciências Florestais e Recursos Naturais (quatro colocados em 24), Tecnologia Alimentar (12 colocados em 42 vagas), Tecnologia e Gestão Alimentar (nove colocados em 45 vagas), todos na Escola Superior Agrária. A Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital tem, para já, 23 alunos, distribuídos pelos seus três cursos. Apenas um foi colocado em Engenharia Informática (sobram 29 vagas) e dois no novo curso de Desenvolvimento Regional e Ordenamento do Território (28 vagas ficam por preencher).

Já o Instituto Superior de Contabilidade e Administração conseguiu preencher as 40 vagas do novo curso de Marketing e Negócios Internacionais. E quem volta a preencher todas as vagas iniciais é a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, que viu colocados 321 alunos. Na UC, as faculdades de Psicologia e Ciências de Educação e de Ciências do Desporto e Educação Física viram todas as vagas iniciais serem ocupadas nesta 1.ª fase.
Da avaliação dos dados divulgados esta madrugada fica também realçado o facto de, na generalidade, as médias de ingresso deste ano lectivo serem inferiores às do ano passado, nesta 1.ª fase. Há excepções, como Relações Internacionais, na Faculdade de Economia, que viu aumentada a média de 146 para 152,5, ou Direito, na Faculdade de Direito e Economia, na Faculdade de Economia, que mantiveram a média do ano lectivo 2012/2013. No entanto, mesmo em cursos tradicionalmente associados a médias de ingresso mais elevadas, se verificou uma diminuição.
A média de ingresso em Medicina é, este ano, de 177,8 (no ano passado foi 181,3) e de Medicina  Dentária de 172,8 (no ano passado foi de 179,3).
Na Faculdade de Farmácia, todos os cursos baixaram a média de ingresso este ano. Ciências Farmacêuticas passou de 164,5 para 147, Ciências Bioanalíticas, de 146,8 para 112,3 e Farmácia Biomédica, de 157,5 para 136,5. Na Faculdade de Letras, no curso de Jornalismo, a média é de 151 (no ano passado foi de 153), Na ESEC, a média passou de 149 para 143,3. *A.M.

Fonte: http://www.diariocoimbra.pt/
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