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ECONOMIA - Confrarias querem ajudar produtos a chegar lá fora

Pequenos produtores tradicionais também fazem parte da economia nacional e devem ter oportunidade de chegar à "diplomacia económica"

 


Apesar de não serem «agentes activos», as confrarias gastro­nómicas querem esclarecer os produtores sobre as «ferra­mentas» disponíveis para fa­zerem chegar es seus produtos lá fora. Ontem, no auditório da Biblioteca Municipal de Pom­bal, as organizações gastronó­micas recolheram informação junto do responsável pela Loja de Exportação de Coimbra para que possam chega à «di­plomacia económica».

 

O objectivo passa agora por as diversas confrarias gastro­nómicas informarem ou escla­recerem os produtores para que possam, em conjunto, po­tencializai; ainda, mais, os pro­dutos tradicionais.

 

Olga Cavaleiro, presidente da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas (FPCG), destacou o valor dos produtos tradicionais como «âncora das confrarias» que têm como missão «a defesa, promoção, divulgação e digni­ficar» os mesmos.

 

Tendo em conta a «genuini­dade, singularidade e quali­dade que dão valor aos nossos produtos», as confrarias querem «ter utilidade e fazer ser­viço público», dando o seu contributo à economia do país, diz Olga Cavaleiro.

 

Na opinião da responsável, quando se aborda a temática da exportação «quase sempre nos esquecemos dos pequenos produtores tradicionais» que «também fazem parte da nossa economia».

 

Contudo, se há um conjunto de produtos que podem ser bem sucedidos no estrangei­ros, «temos de ter consciência que há outros que não dá para vender em grandes quantida­des nem para exportar», afirma, adiantando que «pode ser difícil, podem existir obs­táculos, mas há que dar conta dos constrangimentos e opor­tunidades aos produtores para proporcionar a expansão co­mercial lá fora».

 

Dando conta do que é o Aicep Portugal Global - Agência para o Investimento e Comér­cio Externo de Portugal, enti­dade pública vocacionada para o desenvolvimento de um am­biente de negócios competitivo que contribua para a globali­zação da economia, João Cu­nha Ferreira elucidou para as diversas fases do processo de internacionalização. Tal como Olga Cavaleiro, o responsável pela Loja de Exportação de Coimbra, enalteceu a impor­tância dos produtos tradicio­nais para um «turismo de pro­ximidade» e para a «captação de pessoas que os consideram como únicos».


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