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SÃO PEDRO DE ALVA - Casa do Povo elege novos orgãos sociais


No passado dia 2 de Maio houve render-da-guarda na Casa do Povo de S. Pedro de Alva. Desde a sua fundação esta instituição passou por diversas fases de organização e reestruturação, mas desde 1988-1992, 2002-2006, até 2004, acabando como presidente da direcção, sem dúvida que Alfredo Santos Fonseca foi o salvador daquela que hoje é uma Casa cheia de vida, tendo no seu seio três colectividades, qual delas a mais importante e que muito nome e prestígio têm dado a S. Pedro de Alva, como é a Filarmónica, o Rancho Folclórico, a Natação, não falando nos serviços médicos que foram melhorados, além de ter criado uma receita que ajudava a permitir a subsistência desta instituição, pois, como disse Alfredo Fonseca, «períodos houve em que arranjar o dinheiro para pagar a luz eléctrica não era fácil».

E foi no dia daquela noite, nas instalações maravilhosas da Casa do Povo, que dá gosto analisar, tendo em conta as melhorias e ampliações a que foi sujeita, que decorreu a assembleia-geral, não só para os sócios (em grande número presentes) discutirem e aprovarem as contas, bem como a eleição de novos órgãos sociais. Se as contas, bem explicitadas, tiveram a unanimidade, a lista eleita, além de ter a particularidade da direcção ser encabeçada por novo líder, acabou por ser unânime a vontade dos sócios e por aclamação, assim como teve a aclamação, de pé, o voto de agradecimento e de louvor, proposto pela mesa, ao Homem que ia deixar de liderar a Casa do Povo, mas que, mesmo assim, como disse Alfredo Fonseca, nas suas palavras, «não vos digo adeus, mas sim até sempre, pois enquanto Deus mo permitir estarei sempre convosco». Mas antes tinha dito que, «ao deixar a direcção entregue em boas mãos, eu faço-o com o coração a transbordar de alegria, por sentir um sublime prazer do dever cumprido», não esquecendo de dizer que saía com «uma grande consolação do dever cumprido, ao que me dediquei de alma-e-coração, até aos limites das minhas forças, capacidades e conhecimentos».

E foi em ambiente de grande espírito associativo, depois do presidente cessante descrever os pormenores importantes que levaram à transformação da Casa do Povo e das suas secções, não deixando de descrever as pessoas e firmas que com ele colaboraram, bem como as autarquias, não esquecendo o presidente Jaime Correia Lopes, que substituiu, que entretanto falecera em 2006, repentinamente, que a assembleia lhe tributou uma enorme, sentida e calorosa ovação, depois dos presidente da mesa, Dr. Luís Morgado e do conselho fiscal, Eng. Ernesto Coelho, terem proferido palavras de muita gratidão e reconhecimento a Alfredo Fonseca, pois o trabalho que tem desenvolvido em prol da Casa do Povo e de S. Pedro de Alva, é digno de jamais ser esquecido.

As contas de 2013 sorriram, embora haja uma dívida a colmatar durante 5 anos
Sobre a descrição das contas, no capítulo receitas, há que registar a subida em todas as rubricas. Da receita da casa-mãe é de realçar a cobrança de quotas, que perfizeram a bonita soma de 4.436.17 euros, sendo mais de metade (2.520 euros) provenientes da Secção de Natação, «que não se tem poupado a esforços para ajudar a direcção a colmatar a dívida que a Casa do Povo ainda tem que suportar por mais cinco anos». As rendas elevaram-se a 1.980 euros, esperando a direcção que no presente ano ainda sejam superiores, «dado que só a partir de Junho essas rendas começaram a ser recebidas». Os subsídios é também uma rubrica que merece algum destaque, pois a Casa do Povo recebeu do Município de Penacova o montante de 12.876,25 euros, embora esta verba fosse destinada às secções, pois «conforme entrou assim saiu». Relacionado com os donativos, eles atingiram 1.821,21 euros, «são de agradecer e enaltecer as mãos amigas que os deram», com especial realce para a Fundação Mário da Cunha Brito, «numa demonstração inequívoca de reconhecimento das nossas dificuldades». No capítulo de eventos, a receita foi de 840 euros.

Relativamente às despesas, despenderam-se 7.771,94 euros para abatimento dos empréstimos e encargos, embora a electricidade continue a ser um fardo bem pesado para a Casa do Povo, cuja importância se situou nos 787,70 euros. A contribuição autárquica (só do edifício-sede) elevou-se a 430,18 euros, enquanto com os eventos a despesa se fixou nos 827,34 euros. Com os seguros do edifício, imposto obrigatoriamente pela instituição bancá­ria que concedeu os empréstimos, elevaram-se a 459,29 euros.

Uma boa acção



A nova direcção, bem como os dois outros órgãos – assembleia e conselho fiscal – têm potencialidades para continuar sem sobressaltos, sobretudo em matéria humana, como referiu o presidente da mesa. Aludiu a cada uma das contas das secções, frisando a boa acção que elementos da Filarmónica tiveram em contribuir com 5 mil euros para a carrinha, sem quererem o seu retorno. Não deixou de referir que na instituição se criaram laços fortes de união e solidariedade entre as secções, realçando as excelentes actividades que a mesmas desenvolveram durante o ano. euros, enquanto com os eventos a despesa se fixou nos 827,34 euros. Com os seguros do edifício, imposto obrigatoriamente pela instituição bancária que concedeu os empréstimos, elevaram-se a 459,29 euros.

«Se as futuras direcções continuarem a bem gerir…»

Mesmo assim, segundo diz o relatório, devido a este esforço, ou contenção, o ano de 2013 foi fechado com um saldo positivo, com depósito à ordem no valor de 11.545,32 euros, que «dá a esperança de se as futuras direcções continuarem a bem gerir, dar-lhes-á a possibilidade (com um pouco mais de esforço) de reduzir o prazo do pagamento do empréstimo em dois anos e, assim, daqui a três

Texto e fotos de José Travassos de Vasconcelos - não disponíveis on line

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