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CULTURA - Ana Santiago Faria participa em novo livro


[...] Os textos que deram substância ao encontro passaram apenas por um processo básico de revisão e edição, antes de serem apresentados neste livro.

Constituem, na sua generalidade, súmulas de trabalhos já publicados, ou versões preliminares de publicações em preparação. Tratam-se, portanto, de exercícios de reflexão retrospectiva e de “work in progress”, cuja apresentação tem por objectivo principal dar continuidade ao debate travado no encontro. Era nosso desejo podermos contar com um espectro de contribuições mais alargado. Daí a referência genérica, no título do encontro, às ciências sociais e humanas. Optámos aqui por a substituir, já que os textos que recebemos se enquadram, na sua generalidade, na área da história da ciência e da tecnologia. Mas esta é, felizmente, suficientemente rica e diversificada, pelo que foi possível constituir um leque de contribuições variado, cobrindo um intervalo cronológico que se estende desde o séc. XV até ao séc. XX.

Começamos com o trabalho de Alice Santiago Faria que, debruçando-se sobre mobilidades no âmbito das Obras Públicas no império colonial português, parte para um questionamento de várias molduras conceptuais, procurando ir ao âmago dos próprios conceitos de mobilidade e circulação. Segue-se o texto de Pedro M. P. Raposo que, referindo-se aos observatórios coloniais portugueses, procura analisar o alcance e as limitações de três obras de referência na historiografia das redes científicas, dos instrumentos, e dos observatórios em particular. Alguns dos conceitos discutidos no seu texto são retomados na contribuição de Catarina Madruga. Aqui, as colecções do Museu Nacional de Lisboa, organizadas por J. V. Barbosa du Bocage (1823-1907), são analisadas do ponto de vista do dualismo centro-periferia e dos conceitos de “centro de cálculo” e “immutable mobiles” de Bruno Latour [...].

Excerto do livro Mobilidade e circulação: perspectivas em História da Ciência e da Tecnologia -  Alice Santiago FariaPedro M. P. Raposo (eds.)

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