CIM REGIÃO DE COIMBRA aprova orçamento de dois milhões de euros
A Comunidade Intermunicipal (CIM)
Região de Coimbra anunciou ter aprovado as grandes opções do plano e o
orçamento para 2015 no valor de 1.965.360 euros.
O plano estratégico para a Região de
Coimbra, alinhado com o quadro comunitário de apoio “Portugal 2020” e o
Programa Operacional (PO) do Centro, «para além da intervenção da CIM e dos
municípios associados, enquadra a acção de outros agentes e parceiros que
participam no desenvolvimento da região», afirma a comunidade numa nota ontem
divulgada.
«Trata-se de um guião que enquadrará um
leque variado de potenciais projectos dos municípios, da CIM e de outros
actores do desenvolvimento regional, em termos de acesso a financiamentos no
âmbito do Portugal 2020», sintetiza.
As opções do plano para 2015, aprovadas
por unanimidade em reunião do Conselho Intermunicipal da CIM, reflectem «a visão
estratégica para a Região de Coimbra no período 2015-2017», referenciada por
«quatro eixos principais» e um «quinto eixo, dedicado à administração geral da
CIM», enquadrando serviços administrativos e dando cumprimento às «obrigações
legais a que uma entidade intermunicipal está obrigada».
Num dos «quatro eixos principais», a
CIM - Região de Coimbra, que agrega os 17 concelhos do distrito de Coimbra, e
ainda Mealhada (Aveiro) e Mortágua (Viseu), defende a necessidade da «afirmação
de uma identidade regional» e da existência de «uma dinâmica de planeamento e
acção que envolva todo o território», mas respeitando «a especificidade de cada
município», de modo a permitir «moldar uma imagem identitária forte e uma
mensagem política coerente». Para isso, será desenvolvido «um conjunto de
acções que conduzam à afirmação» da região, nos contextos regional, nacional e
internacional, em cooperação com «os parceiros institucionais presentes no
Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Intermunicipal».
Num segundo eixo, relacionado com os
programas europeus, a CIM - Região de Coimbra «compromete-se a concluir a
totalidade dos processos de financiamento contratualizados», ao abrigo do PO
Centro (Mais Centro) e de «outros programas temáticos nacionais».
O reforço da competitividade num
«território inclusivo e sustentável», de acordo com as suas atribuições e
competências, é outra das preocupações da CIM, que «desenvolverá projectos que
optimizem o efeito de economia de escala, bem como projectos que induzam a diminuição
de custos de contexto e agilizem a relação com os cidadãos e as empresas”.
A modernização administrativa e a
simplificação de procedimentos, «conjugadas com a qualificação dos serviços
prestados pelos municípios», por exemplo, «são essenciais para a atractividade
da Região», sustenta, naquela perspectiva, a comunidade.
Dedicado à promoção do território, captação
e apoio ao investimento, o quarto dos eixos principais em que se baseia a estratégia
da Região de Coimbra aposta na articulação de políticas, considerando,
designadamente, que «a promoção será mais eficaz num território mais vasto e
com oferta de infraestruturas e de recursos humanos qualificados»