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IP3 - Humberto Oliveira defende que auto-estrada entre Coimbra e Viseu “é uma prioridade”....

...mas não acredita que se encontrem parceiros privados para o investimento


O presidente da Câmara de Penacova, Humberto Oliveira, disse que a nova auto-estrada entre Coimbra e Viseu «é uma necessidade», lamentando que a sua construção fique dependente de financiamento privado. «Com financiamento exclusivamente privado, não será fácil encontrar neste momento parceiros interessados num investimento desta dimensão», declarou Humberto Oliveira à Lusa. Na sua opinião, a nova auto-estrada «tem de ser uma prioridade da região e do país».

Na sexta-feira, uma fonte oficial da Estradas de Portugal (EP) disse que a ligação rodoviária de Coimbra a Viseu, um investimento estimado em 600 milhões de euros, poderá concretizar-se nos próximos cinco anos desde que o financiamento seja garantido por privados. «Estão a ser desenvolvidas alternativas de financiamento, dado que este projecto terá de ser suportado por grupos privados», adiantou a fonte daquela empresa.

O presidente da Câmara de Penacova não acredita que, nestas condições, a obra se realize «nos próximos anos», admitindo que, «a meio do percurso» de execução da programação financeira da União Europeia 2014-2020, seja «encontrada alguma forma de financiamento».

O Plano Estratégico de Transportes e Infra-estruturas (PETI3+) prevê «a construção do IP3, entre Coimbra e Viseu, com perfil de auto-estrada». Esta obra integra o Corredor Internacional Norte, um dos seis eixos de desenvolvimento prioritários previstos no plano de investimentos da Estradas de Portugal para o período 2015-2020, divulgado na semana passada. Além do IP3, aquele eixo prioritário inclui o túnel do Marão, no IP4, com 146 milhões de euros, e o IP5, entre Vilar Formoso e Fronteira, com um investimento de 12 milhões de euros.