BUÇACO - Turismo do Centro aprova orçamento de cinco milhões e meio de euros para o ano de 2018
O
Turismo Centro de Portugal aprovou ontem, no Buçaco, em assembleia-geral, um
orçamento de cinco milhões e meio de euros para o ano de 2018. Quem o garantiu
foi Pedro Machado, presidente da entidade, que divulgou ainda que foram apresentados
dois novos projectos: «um relacionado
com a implementação de um observatório, que permita conhecer melhor o perfil
dos turistas; e outro que se prende com a criação de roteiros “Walking &
Cycling” no centro do país».
«Conhecer melhor o perfil dos turistas e o
volume de negócios das empresas» é o mote para a criação de um Observatório
da Turismo Centro de Portugal. «Vamos
recolher informação, auscultar as empresas e empresários, para depois podermos
organizar uma estratégia de marketing», divulgou, ao nosso jornal, Pedro
Machado, abordando assim «o Observatório
do Turismo do Centro, projecto que está em marcha e que irá constituir uma
referência na monitorização da actividade».
Foi
ainda apresentado os roteiros de «Walking
& Cycling». «Este projecto insere-se na reestruturação do turismo
activo, através dos roteiros pedestres que temos no Centro de Portugal e que
são muitos. Com isto estamos a potenciar o turismo cultural, gastronómico e
muitas outras componentes», explicou. Pedro Machado referiu ainda que «o Plano de Actividades mantém a estratégia
já definida nos anos anteriores» e que assenta no «Turismo Patrimonial e Cultural; Turismo de Natureza, Activo e Mar;
Turismo Residencial; e Turismo Tecnológico e Científico». E acerca das
linhas de acção, o presidente do Turismo Centro de Portugal enumera que são,
fundamentalmente, «sustentabilidade e
coesão do território; “branding”
e “marketing” territorial; comunicação e publicidade; e investimento
em recursos humanos e respectiva formação e qualificação».
O
Orçamento para 2018 foi aprovado, por unanimidade, numa reunião que se realizou
no Palace Hotel do Buçaco, numa política de «descentralização» adoptada pelo Turismo Centro de Portugal.
Mónica Sofia Lopes – Diário de Coimbra