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BTL 2018 - A CIM faz balanço positivo da presença na feira



A Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM Coimbra) faz um balanço positivo da presença na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), na qual mais do que ter um presença institucional, pretendeu criar momentos que signifiquem mais valor para o território.

Quem o diz é Jorge Brito, secretário executivo da CIM Coimbra, que começou por destacar o sucesso do Meet Up – evento que promoveu o contacto entre os operadores nacionais e internacionais e os empresários convidados por cada um dos municípios que compõe a Comunidade -, este ano com «o dobro das pessoas» face à primeira edição do evento, em 2017.

O mesmo de se passou com o programa de “Hosted Buyers”, organizado pela BTL, que tem como objectivo apoiar a vinda de compradores internacionais, com interesse específico no destino Portugal, e que este ano registou «mais de duas dezenas de pedidos de reuniões» com agentes da região de Coimbra. Lembrou ainda o protocolo entre a CIM e a Sodicentro - na qual é oferecida uma estadia num hotel por cada veículo comprado no concessionário -, que significa uma ajuda real para os territórios mais fustigados pelos incêndios.

Nesse sentido, Jorge Brito deu conta que a “agenda” da CIM no que diz respeito à promoção turística vai mais além da mera «presença institucional» no stand da Turismo do Centro. Por outras palavras, assenta sobretudo em eventos paralelos que gerem riqueza para a região.

«A BTL tem que ser um local que aporta valor para o território. E embora a presença institucional seja importante, é preciso criar mais momentos que potenciem negócios para o território», explicou.

Daí que embora a componente mais mediática seja importante, a CIM Região de Coimbra coloca o enfoque cada vez mais na comunicação para um “target” específico. Por isso, a presença a “solo” em feiras temáticas, no país e no estrangeiro, se assuma como uma das prioridades.

No próximo ano, a CIM centrará a sua acção na «estruturação de produtos» e numa «nova abordagem» comunicacional.

«Vamos trabalhar na estruturação de produtos turísticos, como a Grande Rota do Mondego ou a Grande Rota do Alva», exemplificou, reforçando que«o objectivo é chegar a mais gente», para que essa mesma gente «venha para a região de Coimbra e fique cá mais tempo».

Paulo Cardantas – Diário de Coimbra


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