ACIDENTE - Animais à solta provocam choque frontal no IP3
A Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 acusa a
Infraestruturas de Portugal de “negligência
e abandono” por não ter ainda reposto as vedações ardidas nos incêndios de
2017.
Num comunicado enviado ontem, a associação reafirma “a urgência de intervenção de forma a manter
a segurança” e dá como exemplo para demonstrar o risco “mais um acidente grave motivado por uma
colisão frontal com uma vara de javalis ocorrida ao km 90 no passado dia 20”.
Para a associação, o choque deve-se à falta de vedações
de proteção. “Passados dez meses sobre
os violentos incêndios de 15 de outubro de 2017, é inadmissível que as
infraestruturas de Portugal ainda não tenham recolocado as vedações de proteção
ardidas”, afirma a nota assinada por Álvaro Miranda.
“Desta vez foi
destruído o veículo desta família de cinco pessoas, entre as quais duas
crianças de dois e sete anos, e dois ou três javalis mortos. Este acidente
poderia ter sido evitado se as vedações ardidas já tivessem sido recolocadas”,
reitera.
Além das vedações, a associação exige “sinalização e o
corte de árvores que corram o risco de cair para a via”.
“Agora que foi
lançado o primeiro concurso para a requalificação [do IP3] que comecem as obras
o quanto antes, porque as populações estão fartas de negligência e abandono”,
apela o mesmo comunicado.
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